Ao anunciar na última sexta-feira, 07 de novembro, o aumento nos preços da gasolina e do diesel, a Petrobrás interrompeu uma tendência de queda nos preços dos três combustíveis na cidade.
A pesquisa realizada pelo Núcleo de Estudos Econômicos e Sociais – NEES, do Centro Universitário de Sete Lagoas – UNIFEMM, indicou uma leve redução nos valores praticados nos postos de abastecimento no município, se comparados com os encontrados em setembro.
O levantamento foi realizado em 25 estabelecimentos, entre os dias 19 e 25 de outubro, através de dados da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis – ANP.
Dentre os combustíveis, o diesel apresentou a maior queda em outubro, segundo a pesquisa do NEES, com uma redução de 0,58% em relação ao mês anterior. No período o preço médio do produto foi R$2,418, e poderia ser encontrado com o menor valor a R$2,35 e o maior a R$2,579.
Da mesma forma, durante o período do levantamento, a gasolina teve um recuo de 0,10% nos preços, com um valor médio de R$2,955 por litro do produto. A pesquisa indica que a diferença dos valores do produto entre os postos pode chegar a R$0,22 por litro, cerca de 8%.
Em outubro, o álcool teve a menor queda entre os três combustíveis em Sete Lagoas. O produto teve uma variação negativa de 0,046% se comparado com o preço do mês anterior, e passou a custar em média R$2,179. A pesquisa destaca que o produto apresentou a maior diferença de valor nos estabelecimentos do município, de 9,6%, o que representa em valores absolutos de até R$0,20 por litro.
Mesmo com as quedas, os preços praticados em Belo Horizonte ainda são menores para a gasolina e para o álcool em relação aos encontrados em Sete Lagoas. A gasolina foi R$0,14 e o álcool foi R$0,11 mais altos na cidade. Por outro lado, o diesel é encontrado no município em média R$0,11 mais baixo em relação à capital mineira.
Apesar dos valores encontrados pelo NEES em outubro, a Petrobrás anunciou na sexta-feira, 07, um reajuste nos preços nas refinarias. A alta da gasolina seria de 3% e do diesel de 5%, o que deve gerar impacto no preço final para os consumidores já nesta segunda semana de novembro.
Com informações ASCOM Unifemm.