O assunto mais comentado durante a comunicação pessoal na reunião parlamentar dessa terça-feira, 09, foi o 13° salário do funcionalismo municipal. Sem previsão de pagamento e dependendo da arrecadação de fim de ano com o projeto que dá desconto de juros e multa para quem quitar as dívidas com a prefeitura para o acerto, os vereadores não perderam a oportunidade para questionar a atual administração.
“Mais um fim de ano legal. O povo está quebrado sem o 13° salário”, ironizou o vereador padre Décio, PP. Marcelo Cooperseltta, PMN, foi mais incisivo e lamentou que “com Marcio Reinaldo que é um grande administrador o salário está atrasado. A gente não pode aceitar isso”, disparou.
Os pastores Fabrício, PMN, e Alcides, PMDB, também questionaram o executivo. O deputado eleito Douglas Melo, PSC, disse que tinha que falar sobre o assunto porque o problema, “provavelmente não será resolvido este ano”, lamentou.
O assunto extrapolou os limites do município e foi destaque na edição online desta quarta-feira, 10, do jornal Estado de Minas, AQUI. A reportagem afirma que Sete Lagoas “está na lista das cidades que terão que se desdobrar para cumprir com as obrigações até o final do ano. A prefeitura articulou até mesmo uma parceria com supermercados locais para que os funcionários tenham parte do benefício transformado em vale-compras”.
O convênio firmado com a Casem foi duramente criticado por leitores do portal quando a prefeitura divulgou uma nota para explicar o convênio, veja AQUI. “É decepcionante o que esse prefeito está fazendo com a cidade. A maioria dos Sete-lagoanos votou nele com esperança de dias melhores e o que a administração faz é VERGONHOSO”, ponderou Dênis Rodrigues.
Ainda de acordo com a publicação do Estado de Minas, os supermercados Santa Helena e Santo Antônio (da Rua Olavo Bilac) são os conveniados onde os servidores podem fazer as compras no valor de até 30% dos vencimentos. “A Secretaria de Fazenda vai aguardar o resultado da arrecadação neste mês, no dia 20 vencerá o desconto criado pela administração municipal para arrecadar juros e multas de contribuintes em débito, para definir a situação do 13º dos servidores”, traz a reportagem.
Por fim o jornal explica que o procedimento para os funcionários aderirem ao convênio. Ainda na reportagem a prefeitura explica que “a medida não atingirá os trabalhadores da educação, que receberão o 13º integral até o dia 20”.
Por Marcelo Paiva