Há exatamente nove dias, moradores da Rua São Jorge, no bairro Catarina, estão sofrendo pela falta de abastecimento contínuo de água. Segundo os residentes da pequena rua, as caixas d’água estão completamente vazias, e o pouco de água que escorre pelas torneiras estão sendo armazenados em tambores e baldes.
A residente Maria Helena Neves, de 71 anos, está indignada com a falta de empenho da empresa gestora desse ofício, Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE), devido à demora em resolver esse impasse. “Já liguei para o SAAE e até visitas ao escritório da referida empresa já foram feitas para solucionar o problema, e a resposta é que está tudo dentro da normalidade, que o pedido para manutenção seria reforçado e que providenciariam visita da equipe ao local”, reclama à moradora. “Todos os dias temos o transtorno de esquentar água para tomar banho de caneco. Despejar baldes no vaso sanitário, levar vasilhas d’água para cozinha e lavar as panelas e utensílios das refeições como nossas avós faziam anos atrás. Temos que acumular nossas roupas sujas em muitos cestos, pois a pouca água que sai das torneiras não nos permite lavar a todas elas”, relata outro morador Luís Carlos Barbosa.
De acordo com Celso Martinelli, assessor do SAAE, informou que não há registro de falta de água no local, e que uma equipe está indo ao lugar ainda hoje para checar a causa do problema.
O Código de Defesa do Consumidor define os serviços de saneamento básico como é o caso da água, como um bem essencial à vida humana. Assim, devendo ter fornecimento adequado e contínuo, além da garantia da efetiva reparação pelos danos causados pela falta do serviço.
Da Redação