De acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), no Estado de Minas Gerais, 15,6% dos adultos não usam cinto de segurança nos assentos da frente dos automóveis. A média é menor que a nacional, de 20,6%. O mesmo levantamento mostrou também que, quando o questionamento é sobre o uso do cinto no banco traseiro do carro, a quantidade de pessoas que desobedece a obrigatoriedade aumenta para 36,2%. Segundo especialistas em trânsito e o Corpo de Bombeiros, responsável por atender vítimas de acidentes, os índices de irregularidades de motoristas e passageiros deveriam ser menores.
A pesquisa, divulgada na última semana, faz referência ao ano de 2013 e, em números absolutos, mostrou que, em Minas, 2,2 milhões responderam que não usam o cinto quando estão no banco da frente de carros. No total, 12,4 milhões utilizam o equipamento de segurança, o equivalente a 84,4% da população adulta do Estado. Em todo o País, 27,8 milhões ou 20,6% da população adulta disseram não usar o cinto nessa situação. No total, 107,6 milhões (79,4%) utilizam o acessório.
O professor da Faculdade de Geografia da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e especialista em Trânsito William Rodrigues Ferreira afirmou que os números deveriam se aproximar ainda mais de 100%, uma vez que o acessório é de uso obrigatório há 18 anos. “Até no fim da década de 90, o cinto era pouco usado. Foi preciso a Lei ficar mais rígida para que o uso atingisse maior escala”, afirmou.
Ferreira cita o Código Brasileiro de Trânsito (CBT) de 1997 como marco para que motoristas passassem a utilizar o cinto. Pela Lei, a infração é considerada grave e gera multa de R$ 127, além de somar cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
Utilização no banco traseiro é menor
A Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) 2013, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostrou que 36,2% dos adultos em Minas Gerais não usam o cinto de segurança quando trafegam no banco de trás de automóveis. Esse percentual equivale a 5,3 milhões de mineiros. No Estado, a média é menor que a registrada no Brasil como um todo, onde 49,8% afirmaram não usar o acessório nos bancos traseiros.
Com Correio de Uberlândia