Pelo 12º mês consecutivo, as notícias sobre o mercado de trabalho não são positivas para o trabalhador da cidade. Pesquisa realizada pelo Núcleo de Estudos Econômicos e Sociais – NEES, do Centro Universitário de Sete Lagoas – UNIFEMM, registrou em maio mais um saldo negativo no mercado formal de emprego. No total, foram 592 vagas a menos no município, resultado das 1.224 contratações e das 1.816 demissões durante o período. O quadro é igual na maior parte de Minas Gerais e, desta forma, Sete Lagoas subiu da 104ª para a 102ª posição no ranking estadual de geração de emprego.
Dos oito setores analisados pela pesquisa do NEES, cinco registraram saldo negativo. A Indústria de Transformação apresentou o pior desempenho em maio, com um saldo negativo de 233 vagas de trabalho. O único setor a ter um saldo positivo no período foi o de Extrativa Mineral e, mesmo assim, com apenas uma vaga de emprego. Com estes resultados, é nítida a diferença de comportamento do mercado de trabalho nos últimos dois anos em Sete Lagoas. Enquanto em 2014 o saldo nos cinco primeiros meses do ano foi positivo, com 1.765 vagas, em 2015 já se acumula uma perda de 1.836 postos de trabalho.
Os resultados em Sete lagoas acompanham a tendência de demissões em todo o Brasil. O País registrou um saldo negativo de 115,6 mil postos de trabalho no período. Apenas a Agropecuária obteve números positivos, com 28,3 mil vagas criadas. A Indústria de Transformação foi responsável pelo corte de 61 mil vagas em maio. Junto com Minas Gerais, os estados de São Paulo, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro apresentaram as maiores perdas de emprego.
Com UNIFEMM