Na próxima quarta-feira (23), às 8h30, o Grupo de Educação em Saúde vai realizar evento para pacientes e familiares de diabetes na Unidade Básica de Saúde (UBS) Luxemburgo. O grupo contará com a participação de várias categorias profissionais, autoridades e estagiários de medicina de Barbacena e terá continuidade nos meses seguintes.
A prevalência de diabetes no Brasil é em torno de 6,32% da população geral, de acordo com o censo de 2010. Ou seja, em Sete Lagoas, espera-se um número por volta de 14.600 diabéticos, para uma população de 232.107 habitantes, pelo censo de 2015.
Segundo o médico da família, Aluísio Cabral Pereira, esses dados são importantes, embora seja uma estimativa. Infelizmente muitos pacientes ainda não sabem que têm a doença, e podem descobrir em uma fase já avançada, disse o doutor.
Aluísio explica que, “com frequência, o paciente mal informado e pouco motivado tende a encarar o diabetes como um castigo, principalmente quando o tratamento insulínico se faz necessário, com a sensação de que esse tratamento é a causa mais importante de suas percepções de vida bem pessimistas. Assim, ao invés de aceitar a insulina como uma opção salvadora para sua vida, acaba por satanizá-la como responsável direta por seus infortúnios. Lembrando que antes da disponibilização da insulina como tratamento, a expectativa de vida de um paciente diabético não passava muito de um ano”.
O grave problema do mau controle glicêmico é a universalidade, que atinge praticamente todos os países, com maior ou menor intensidade, sem distinção geográfica ou de nível sociocultural. Apesar do grande progresso ocorrido principalmente nas últimas duas décadas, em relação ao lançamento de novos fármacos antidiabéticos, o objetivo final do bom controle do diabetes ainda está longe de ser atingido.
Da redação com Ascom Saúde