Puxado principalmente pela Indústria de Transformação, o Mercado de Trabalho registrou em agosto a 15ª queda consecutiva em Sete Lagoas. A pesquisa realizada pelo Núcleo de Estudos Econômicos e Sociais (NEES), do Centro Universitário de Sete Lagoas (UNIFEMM), apresentou um saldo negativo de 357 vagas de trabalho, resultado da diferença entre as 1.741 demissões e 1.384 contratações. Mesmo com este desempenho, o município passou da 102ª para a 99ª posição no ranking estadual das 110 cidades com mais de 30 mil habitantes geradoras de emprego em Minas Gerais.
Dos oito setores analisados pelo NEES, quatro deles apresentaram retração no nível de emprego. Apenas a Construção Civil e a Agropecuária apresentaram expansão, com um saldo de 16 postos de trabalhos criados no período. A Indústria de Transformação teve um resultado negativo de 273 vagas, puxado principalmente pelos ramos de Indústria do Material de Transporte (-139 vagas), Indústria Metalúrgica (-52 vagas) e Indústria Têxtil do Vestuário e artefatos de tecidos (-46 vagas). Com estes números, o Mercado de Trabalho amplia um quadro negativo e acumula, em 2015, o prejuízo de 3,4 mil postos formais de emprego em Sete Lagoas.
A situação do município acompanha a tendência de queda no Brasil. Em agosto, o país registrou uma retração de emprego, com a destruição de 86,5 mil postos de trabalho. A Indústria de Transformação foi o principal responsável pelo resultado, com o corte de 48 mil vagas líquidas. Em Minas Gerais, dos oito setores analisados, sete deles apresentaram um desempenho negativo, com forte ênfase para a Agropecuária, com um saldo negativo de 12,9 mil postos de trabalho.
Com Ascom Unifemm