Os médicos da rede municipal de Sete Lagoas se reuniram em assembleia na última quarta-feira (17) e deliberaram duas paralizações de 24 horas direto. A primeira para a próxima quarta-feira (24) com início às 7h e término às 7h do dia 25, e a segunda no dia 26 de fevereiro no mesmo horário, e término no dia 27.
De acordo com o Sindicado dos Médicos de Minas Gerais, somente serão atendidas as urgências e emergências.
A paralisação é definida como uma greve por tempo determinado, e significa a recusa coletiva e combinada do trabalho a fim de obter melhores condições de trabalho, e a correção dos salários.
A indicação de atendimento durante a paralisação na UPA, Hospital Municipal e SAMU é de atender apenas emergências e urgências. “Os profissionais que não estiverem de plantão devem participar da manutenção do movimento.”
Já no P.A, Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), Centro de Saúde, ESF e UBS a paralisação vai ser total. “Não devem comparecer ao local de trabalho. Todos os profissionais devem participar do movimento”, diz o manual.
De acordo com a assessoria do Sindicato dos Médicos de Minas Gerais, os profissionais estão buscando melhores condições de trabalho e respeito aos seus direitos. “Eles estão paralisando por causa da precariedade da UPA que está com a limpeza comprometida, a falta de material de higiene em alguns locais, além do atraso de dois meses no salário e o 13° que ainda não foi pago”, disse.
Ainda de acordo com a assessoria, existe chance de a paralisação virar uma greve, “mas no primeiro momento os médicos não pensam nesta possibilidade por questão de respeito ao público”, afirmou.
Por Cristiane Cândido