Nessa segunda-feira (15) o prefeito Marcio Reinaldo, no programa Café Com o Prefeito (Rádio Eldorado 1300 AM), falou sobre a situação da Saúde em Sete Lagoas. Ele afirmou que a saúde precisava passar por uma adequação, visto que as receitas estão caindo muito e as despesas só aumentando.
Dentre os temas abordados acerca da pasta, a questão da dengue e proliferação de mosquitos em lotes vagos, convênio com o Hospital Nossa Senhora das Graças e situação dos médicos que trabalham no regime “Disponibilidade Médica” em Sete Lagoas. Na oportunidade, ouvintes ligaram para a Rádio Eldorado e foram feitos Diversos pedidos para limpeza de lotes, além de denúncias de proprietários de terrenos que não cuidam dos mesmos. A preocupação é geral com a proliferação de mosquitos em lotes particulares.
Sobre o convênio com o HNSG, Marcio Reinaldo afirmou que a Prefeitura não cortou todos os convênios, somente o acréscimo que houve.
“Não houve corte de convênios, apenas não concordamos com o aumento no repasse autorizado sem maiores estudos pelo antigo Secretário de Saúde”, comentou. Atualmente, a prefeitura repassa cerca de R$ 3,5 milhões por mês para o HNSG. A verba garante atendimentos e internações pelo SUS no hospital que é principal referência de média e alta complexidade na região. “Com todo amparo legal, estamos avaliando a renovação desses convênios de repasse”, explicou Marcio Reinaldo.
O prefeito também demonstrou insatisfação de como o assunto foi tratado nos últimos dias e promete investigar, por meio de processo administrativo, como um decreto onerando tais repasses foi publicado sem sua autorização. Marcio Reinaldo também considerou maldosa e irresponsável a atuação da oposição política ao seu mandato quanto aos assuntos relacionados à Saúde do município. “Estão fazendo estardalhaço em cima da Saúde. Infelizmente muita gente do próprio hospital está fazendo chantagem em cima de coisa séria”, disparou.
Ao se referir as obras do Hospital Regional, o prefeito reforçou que ele só vai ser finalizado quando tiver recursos do governo estadual, já que é uma obra do Estado.
“Quem fez licitação e financiou este empreendimento foi o governo estadual. Além de construir, tem a manutenção também. Por mês o Regional vai custar cerca de R$ 10 milhões ao município. Somente com um consórcio entre prefeituras para bancar este hospital; algo que duvido muito que aconteça, visto o sufoco que passam as prefeituras do interior. Atendemos pacientes de toda região, de Curvelo, Corinto, Três Marias, Pompéu, Abaeté e por aí vai. É um quadro que devia ser melhor administrado”, pontuou.
Veja outros temas tratados no programa dessa segunda-feira (29):
• BALANÇO JANEIRO:
Vínhamos controlando a dengue de forma positiva, mas este ano a coisa se degringolou. Além da dengue vieram a Zika e o Chikungunya. É um problema que chegou a Sete Lagoas, Belo Horizonte e cidades vizinhas. É sério e o país inteiro tem que acordar. O governo federal tem feito algumas coisas, mas ações ainda são muitos simples e aquém das nossas necessidades. O grande problema são os terrenos sujos, os verdadeiros criadouros dos mosquitos. É necessário localizar os proprietários para que abram suas propriedades e a limpeza seja feita.
• SAÚDE:
A saúde precisava passar por uma adequação, visto que as receitas estão caindo muito e as despesas só aumentando. Tivemos problemas com o sistema de Disponibilidade Médica, que custava R$ 800 mil por mês ao município. É um procedimento que o médico só vai até a unidade de saúde quando solicitado, sem necessidade de sua presença física. Eram somente clínicos gerais, não eram cirurgiões ou especialistas. Tentamos colocar um teto, de até R$ 25 mil. Ou seja, mesmo sem trabalhar ou até com três empregos não abriam mão dessa disponibilidade médica. Não dava mais e o modelo está sendo revisto pelo novo secretário de Saúde, Roney Gott.
Com Ascom SAAE e PMSL