A Iveco Latin America, através de seu programa de sustentabilidade Próximo Passo, promove mais uma ação para o desenvolvimento sustentável da marca e da comunidade onde a fábrica está instalada. Com patrocínio aos projetos promovidos pela ONG Favela É Isso Aí, que desde 2004 busca valorizar a arte e a cultura em vilas e favelas, a montadora de caminhões do Grupo Fiat passa a apoiar o desenvolvimento de oficinas culturais dentro do bairro Ondina de Vasconcelos de Oliveira, mais conhecido como Cidade de Deus, em Sete Lagoas (MG). Serão quatro oficinas que abordam a produção de fotos, jornais, desenhos animados e documentários, produzidos pelos próprios moradores.

Com o intuito de contribuir para a inserção social, de investir na arte e cultura e de proporcionar o crescimento do bairro e a promoção da cidadania, o trabalho da ONG na comunidade Cidade de Deus é extenso e dividido em várias etapas. As ações são variadas e incluem um levantamento de dados e personagens do bairro, a realização das oficinas culturais e até a produção de exposições, formaturas, gravação de CDs e página na internet, entre outras atividades.
Uma das primeiras ações desenvolvidas foi o mapeamento cultural do bairro, realizado por jovens bolsistas da própria comunidade, para descobrir os artistas e grupos culturais do local, além de colher depoimentos e histórias de pessoas que são referência na Cidade de Deus.
A estudante Lucélia Lacerda, de 17 anos, foi uma das moradoras que participou como pesquisadora e descobriu que o conhecimento de sua própria comunidade é um dos passos mais importantes para trabalhar a imagem da Cidade de Deus. “Participando desse projeto, pude conhecer ainda mais o meu bairro e descobri artistas que nunca imaginei ter por aqui”, declara.
Pelas pesquisas, feitas com diferentes personalidades culturais e outros representantes do bairro, foi traçado um perfil da comunidade, com suas especificidades e particularidades. Os entrevistados puderam relatar sobre suas atividades artísticas e culturais, a trajetória e as dificuldades que já enfrentaram e ainda enfrentam. Um deles foi Charles Alves, de 17 anos, que formou há um ano uma banda de trash metal e tem como objetivo principal conseguir gravar um CD. O guitarrista mora na Cidade de Deus há cinco anos e acredita que muitos talentos podem ser descobertos na comunidade.
Outras instituições da Cidade de Deus foram ouvidas durante o mapeamento do bairro, entre elas o Grupo da Boa Convivência, que existe desde 2006 e oferece cursos gratuitos de tapeçaria, crochê, biscuit e outros. A coordenadora do grupo, Ana Gaspar, foi uma das entrevistadas da pesquisa inicial. “Essas oficinas vão abrir uma janela de oportunidades dentro do bairro, além de gerar esperança de socialização para todos os moradores”, acredita.
Cerca de 30 pessoas, entre alunos das escolas e moradores da Cidade de Deus, participaram da primeira Oficina de Fotografia trazida pela ONG, que teve duração de uma semana. Divididos em dois grupos, os participantes tiveram encontros diários com aulas teóricas sobre imagem, desenvolvimento da fotografia durante os séculos, técnicas utilizadas e o trabalho de um fotógrafo. No trabalho de campo, os alunos da oficina apontaram lugares significativos e representantes dos grupos culturais para serem fotografados.
O fotógrafo Fernando Libânio, que ministrou a oficina, destaca a importância que a fotografia tem conquistado entre as pessoas, que apresentam um interesse renovado em aprender e melhorar a produção das imagens. Dentro da Cidade de Deus, ele considera que “a oficina serviu para aproximar as pessoas e fortalecer a ligação dos moradores com a cultura, gerando novas possibilidades para todos”.
Além das aulas de fotografia, a oficina teve também o objetivo de desenvolver o olhar diferenciado dos moradores sobre a comunidade, instigando sempre a valorização dos patrimônios pessoal, público e natural da Cidade de Deus.
Segundo Clarice Libânio, coordenadora da ONG, as oficinas atuam também como um papel de sensibilização dos moradores e de sua comunidade. “É preciso despertar nos moradores a busca pelo conhecimento do local onde vivem, valorizando a comunidade e a sua cultura”, afirma.
O resultado da Oficina de Fotografia será apresentado para toda a comunidade no dia 6 de maio, durante a entrega do certificado para os participantes e com uma exposição das fotos produzidas pelas turmas, na Escola Municipal Juca Dias. Para o Diretor de Comunicação da Iveco, Marco Piquini, “essas iniciativas demonstram que o relacionamento da Iveco com Sete Lagoas está cada vez mais próximo e trazendo resultados que destacam a potencialidade e a capacidade de suas comunidades, características presentes também na Iveco e em seus produtos”.
Outras três oficinas já estão sendo preparadas pela ONG, dando continuidade às ações da Iveco na comunidade. O próximo projeto será a oficina de um jornal voltado para a comunidade Cidade de Deus, com colaboração dos moradores para toda a produção do material. O conteúdo do jornal será baseado nas pesquisas feitas pelos moradores e no mapeamento cultural realizado no bairro. As fotos produzidas na primeira oficina também entrarão no projeto do jornal.
As duas outras oficinas serão realizadas no segundo semestre de 2009 e serão voltadas para a modalidade audiovisual. Serão ensinadas técnicas para a produção de documentários e desenhos animados, levando os participantes a refletirem sobre a realidade do bairro através de imagens e animações das manifestações culturais da Cidade de Deus.
Favela é Isso Aí
A ONG, fundada em 2004, surgiu a partir do Guia Cultural de Vilas e Favelas, idealizado pela antropóloga Clarice Libânio, coordenadora da instituição. O objetivo é valorizar a arte e a cultura nas vilas e favelas, pesquisando e divulgando os artistas e as manifestações locais. A ONG desenvolve, atualmente, os seguintes projetos: “Banco da Memória”, que documenta e divulga a história, os artistas e os equipamentos socioculturais das comunidades; “Festival Nacional de Vídeos Favela é Isso Aí – Imagens da Cultura Popular Urbana”; “Estúdio Favela é Isso Aí”, que produz e grava CDs de artistas das comunidades; e o “Programa de Rádio Favela é Isso Aí”, em parceria com a rádio Inconfidência. A Instituição é responsável também pela Coleção de Livros Prosa e Poesia no Morro, lançada em 2008, com cinco volumes: artesanato/receita/literatura/artigos/Banco da Memória. A ONG mantém também a Agência de Notícias Favela é Isso Aí, que produz jornal impresso bimestral, boletim eletrônico semanal, sugestão de pauta quinzenal e alimenta o site www.favelaeissoai.com.br
Uma das primeiras ações desenvolvidas foi o mapeamento cultural do bairro, realizado por jovens bolsistas da própria comunidade, para descobrir os artistas e grupos culturais do local, além de colher depoimentos e histórias de pessoas que são referência na Cidade de Deus.
A estudante Lucélia Lacerda, de 17 anos, foi uma das moradoras que participou como pesquisadora e descobriu que o conhecimento de sua própria comunidade é um dos passos mais importantes para trabalhar a imagem da Cidade de Deus. “Participando desse projeto, pude conhecer ainda mais o meu bairro e descobri artistas que nunca imaginei ter por aqui”, declara.
Pelas pesquisas, feitas com diferentes personalidades culturais e outros representantes do bairro, foi traçado um perfil da comunidade, com suas especificidades e particularidades. Os entrevistados puderam relatar sobre suas atividades artísticas e culturais, a trajetória e as dificuldades que já enfrentaram e ainda enfrentam. Um deles foi Charles Alves, de 17 anos, que formou há um ano uma banda de trash metal e tem como objetivo principal conseguir gravar um CD. O guitarrista mora na Cidade de Deus há cinco anos e acredita que muitos talentos podem ser descobertos na comunidade.
Outras instituições da Cidade de Deus foram ouvidas durante o mapeamento do bairro, entre elas o Grupo da Boa Convivência, que existe desde 2006 e oferece cursos gratuitos de tapeçaria, crochê, biscuit e outros. A coordenadora do grupo, Ana Gaspar, foi uma das entrevistadas da pesquisa inicial. “Essas oficinas vão abrir uma janela de oportunidades dentro do bairro, além de gerar esperança de socialização para todos os moradores”, acredita.
Cerca de 30 pessoas, entre alunos das escolas e moradores da Cidade de Deus, participaram da primeira Oficina de Fotografia trazida pela ONG, que teve duração de uma semana. Divididos em dois grupos, os participantes tiveram encontros diários com aulas teóricas sobre imagem, desenvolvimento da fotografia durante os séculos, técnicas utilizadas e o trabalho de um fotógrafo. No trabalho de campo, os alunos da oficina apontaram lugares significativos e representantes dos grupos culturais para serem fotografados.
O fotógrafo Fernando Libânio, que ministrou a oficina, destaca a importância que a fotografia tem conquistado entre as pessoas, que apresentam um interesse renovado em aprender e melhorar a produção das imagens. Dentro da Cidade de Deus, ele considera que “a oficina serviu para aproximar as pessoas e fortalecer a ligação dos moradores com a cultura, gerando novas possibilidades para todos”.
Além das aulas de fotografia, a oficina teve também o objetivo de desenvolver o olhar diferenciado dos moradores sobre a comunidade, instigando sempre a valorização dos patrimônios pessoal, público e natural da Cidade de Deus.
Segundo Clarice Libânio, coordenadora da ONG, as oficinas atuam também como um papel de sensibilização dos moradores e de sua comunidade. “É preciso despertar nos moradores a busca pelo conhecimento do local onde vivem, valorizando a comunidade e a sua cultura”, afirma.
O resultado da Oficina de Fotografia será apresentado para toda a comunidade no dia 6 de maio, durante a entrega do certificado para os participantes e com uma exposição das fotos produzidas pelas turmas, na Escola Municipal Juca Dias. Para o Diretor de Comunicação da Iveco, Marco Piquini, “essas iniciativas demonstram que o relacionamento da Iveco com Sete Lagoas está cada vez mais próximo e trazendo resultados que destacam a potencialidade e a capacidade de suas comunidades, características presentes também na Iveco e em seus produtos”.
Outras três oficinas já estão sendo preparadas pela ONG, dando continuidade às ações da Iveco na comunidade. O próximo projeto será a oficina de um jornal voltado para a comunidade Cidade de Deus, com colaboração dos moradores para toda a produção do material. O conteúdo do jornal será baseado nas pesquisas feitas pelos moradores e no mapeamento cultural realizado no bairro. As fotos produzidas na primeira oficina também entrarão no projeto do jornal.
As duas outras oficinas serão realizadas no segundo semestre de 2009 e serão voltadas para a modalidade audiovisual. Serão ensinadas técnicas para a produção de documentários e desenhos animados, levando os participantes a refletirem sobre a realidade do bairro através de imagens e animações das manifestações culturais da Cidade de Deus.
Favela é Isso Aí
A ONG, fundada em 2004, surgiu a partir do Guia Cultural de Vilas e Favelas, idealizado pela antropóloga Clarice Libânio, coordenadora da instituição. O objetivo é valorizar a arte e a cultura nas vilas e favelas, pesquisando e divulgando os artistas e as manifestações locais. A ONG desenvolve, atualmente, os seguintes projetos: “Banco da Memória”, que documenta e divulga a história, os artistas e os equipamentos socioculturais das comunidades; “Festival Nacional de Vídeos Favela é Isso Aí – Imagens da Cultura Popular Urbana”; “Estúdio Favela é Isso Aí”, que produz e grava CDs de artistas das comunidades; e o “Programa de Rádio Favela é Isso Aí”, em parceria com a rádio Inconfidência. A Instituição é responsável também pela Coleção de Livros Prosa e Poesia no Morro, lançada em 2008, com cinco volumes: artesanato/receita/literatura/artigos/Banco da Memória. A ONG mantém também a Agência de Notícias Favela é Isso Aí, que produz jornal impresso bimestral, boletim eletrônico semanal, sugestão de pauta quinzenal e alimenta o site www.favelaeissoai.com.br
Rede Comunicação de Resultado – Flávia Rios