Terminou nesta sexta-feira, 15, o 1º Fórum de Cultura de Sete Lagoas, com início às 19h na Casa da Cultura. As atividades aconteceram desde terça-feira, com o objetivo de promover um espaço de articulação, debates e troca de experiências culturais na cidade. O tema desta sexta-feira foi “Interiorização da Cultura e Produção
Cultural”, com Elaine Loures, produtora e gestora cultural, e Rita Cupertino, co-idealizadora e coordenadora geral do Encontro Mundial das Artes Cênicas de Belo Horizonte, ECUM, e ex-consultora executiva da 1º edição do Festival Internacional de Teatro de Bonecos da capital.
Na abertura, segunda-feira, compareceram dezenas de integrantes da classe artística, e também o prefeito Mário Márcio Campolina Paiva, o Maroca, o vice-prefeito Ronaldo João e vereadores. Maroca fez um rápido pronunciamento destacando a importância da cultura como identidade de um povo. “Sete Lagoas tem identidade, não é um deserto cultural”, afirmou.
O secretário municipal de Cultura, Freddy Antoniazzi, em seu pronunciamento, ressaltou, entre outros pontos, que a cultura não é “um setor apêndice, de perfumaria, mas um setor estratégico, formador”. E disse que este fórum é o primeiro de outros que virão para desenvolver a cultura local.
A noite de abertura teve como debatedores o jornalista Márcio Vicente da Silveira Santos; a presidente do Conselho Municipal de Patrimônio Cultural, Shirley Francisca Fonseca; e o ator e presidente do Municipal de Cultura, Paulo Henrique de Souza. Pontos reivindicados pelo setor cultural sete-lagoano, divulgados há duas semanas pelo SETE DIAS, foram destacados por Paulo Henrique em seu pronunciamento, entre eles o desmembramento da secretaria de Cultura do setor de Comunicação da Prefeitura; maior aplicação de recursos na área e prestação de contas relativas ao orçamento e gastos do município com o segmento cultural.
Da redação