Servidores do Sistema Socioeducativo e Prisional, que estão em greve desde o dia 12 de maio, fizeram uma passeata nesta manhã de quarta-feira (18), em Sete Lagoas. O protesto é contra a PL 3503/16, lei que acaba com o socioeducativo, voltando-se a antiga FEBEM.
O Sindicado dos Trabalhadores no Serviço Público do Estado de Minas Gerais (Sindpúblicos) tem como principal requisito a continuidade na segurança pública e não serem transferidos pelo governo, através de decreto, para a Secretaria de Estado de Trabalho e Desenvolvimento Social (SEDESE), e Fundação Educacional Caio Martins (FUCAM).
De acordo com a categoria o menor infrator deixará de ser responsabilizado pelo ato infracional, porque a SEDESE e a FUCAM tem um caráter apenas educacional. “Ao fazer isso o governo iguala o adolescente que não comete ato infracional com adolescente infrator”, explica o líder do movimento em Sete Lagoas, Edmar Lemes.
Os servidores saíram em passeata da Praça Tiradentes, passaram pelas ruas Monsenhor Messias , Coronel Emílio Vasconcelos, Pedro Luiz, Antônio Olinto, Lassance Cunha, orla da Lagoa Paulino, José Durante de Paiva até chegar ao Ministério Público.
O trabalho desenvolvido no serviço socioeducativo é levar o adolescente a entender a gravidade do seu ato. Nesta quinta-feira (19), o sindicato vai se reunir com representantes do governo para um possível acordo.
Por Tatiane Guimarães