Em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Sete Lagoas, a Universidade de Brasília (UnB) têm estudado o grão de sorgo para inserí-lo na alimentação humana, tanto pelas propriedades nutricionais quanto pela facilidade do plantio. Ainda pouco conhecido no Brasil, o sorgo é muito utilizado por aqui na ração animal.
“O plantio se dá em entressafra e, após a colheita, a produção é praticamente toda consumida por aves, suínos e bovinos”, explica o professor de Botânica da UnB, Lúcio Flávio Figueiredo, em entrevista ao programa Brasil Rural dessa segunda-feira (2).
Por não possuir glúten, o alimento é muito indicado para portadores da doença celíaca. Outro ponto positivo é a presença de fibras e antioxidantes. Também a presença dotanino em algumas das 30 mil variedades da planta, é recomendada para obesos, diabéticos e cardíacos. O Brasil é o 9º produtor do mundo. Em 1º lugar, figura os EUA.
Primo de cereais como trigo, arroz, milho e cevada, o sorgo é facilmente utilizado na culinária de muitos países, principalmente por não ter cheiro e nem gosto. Pela Embrapa de Sete Lagoas são fabricados produtos derivados do grão como farinha, biscoito, pão e cerveja. Consumo que deve aumentar, segundo o professor, nos próximos anos.
Ainda de acordo com o professor, o sorgo chega a ser de 20% a 30% mais barato do que o milho o que acaba sendo interessante para as granjas, seu plantio é viável em várias regiões do país e do mundo. Clique aqui para ouvir a entrevista na íntegra.
Da Redação com Brasil Rural