
O militar recebeu um telefonema de uma mulher que se identificou como Vanessa Gomes. Ela relatou que teria escutado o choro de uma criança em uma lixeira na rua Nestor Andrade. No local o subtenente encontrou a recém-nascida enrolada em uma toalha e dentro de uma sacola plástica. “A mulher disse que ficou com medo de mexer com a criança e que ia nos esperar no local, mas encontramos a rua deserta. Acredito que própria mãe do bebê telefonou para a gente”, relatou o militar.
A menina foi levada até o Hospital Nossa Senhora das Graças que fica a poucos metros de onde ela foi deixada. Segundo os médicos, o bebê nasceu prematuramente com sete ou oito meses de gestação e tem 1,8 kg. O cordão umbilical havia sido cortado e sangrava.
A direção do hospital proibiu os funcionários de passar mais informações sobre a criança, que ficou em observação e passará a ser de responsabilidade do Juizado da Infância e da Juventude que vai decidir seu futuro se a família não for localizada.
Da redação