O terreno do antigo camelódromo, na esquina da Avenida Randolfo Simões com Rua João XXIII, foi transformado em estacionamento pela população. Com isso, algumas pessoas estão ganhando dinheiro, cobrando para olhar os carros, auxiliar motoristas a manobrar e organizar o espaço, como ocorre na orla Lagoa Paulino.
O espaço pertence à prefeitura, excetuando uma pequena área em litígio, segundo o secretário de Obras Públicas, Infraestrutura e Políticas Urbanas, Vitor Dias. “Havia uma intenção de construir uma estrutura para abrigar um shopping popular no local, por parte da administração anterior. Entretanto, não existe nenhum projeto que contemple essa ideia”, explica Vitor.
No local, há uma placa com informações a respeito da obra de “Melhoria do sistema de drenagem nos bairros São João, Nossa Senhora de Fátima e Boa Vista” em parceria com o Ministério das Cidades. A obra está sob responsabilidade da Codesel, contratada por meio de dispensa de licitação. Segundo o secretário, “a obra ainda está em andamento, tendo sido executado, até o momento, somente o trecho referente à rua Cel. Randolfo Simões. A última administração interrompeu a obra para dar prioridades às outras que estavam em andamento na cidade”.
O gerente administrativo patrimonial, Nilson Antunes de Magalhães, atesta que foi realizada na última semana uma fiscalização preventiva, que é aquela sem notificação, com a presença da Guarda Municipal. Na ocasião, foi informado aos cidadãos que estão utilizando o espaço público indevidamente que não poderiam exercer tal atividade no local.
Nilson alega também que até a próxima semana será realizada uma reunião entre a fiscalização patrimonial, a Guarda Municipal e a Secretaria de Trânsito para decidir as providências definitivas a serem tomadas. O gerente patrimonial acredita que a solução seja cercar o local, para impedir que estacionem e cobrem pelo estacionamento, enquanto não há destino para o terreno.
Por Ana Amélia Maciel