“A preocupação da prefeitura é se antecipar aos possíveis efeitos das chuvas. Nós sabemos que o período de chuvas pode interferir na vida de várias famílias, principalmente, as que não moram em situação adequada”, afirma a secretária de Assistência Social, Léa Braga.

O plano de metas ganha corpo a partir de dados históricos das áreas afetadas pelas chuvas e vistorias dos locais. Segundo o subtenente do Corpo de Bombeiros, Edmilson Barbosa, a corporação já se prepara para situações de risco. “Estão em andamento algumas vistorias dos possíveis locais em áreas de risco catalogadas, como Kuwait e Iraque, levantando a demanda de residências em locais de risco”, afirma.
Para que a cidade possa enfrentar as chuvas com mais tranquilidade, na próxima quarta-feira (23/09), as entidades avançam no plano de ações e apresentam um estudo detalhado das áreas da cidade que correm maior risco durante as chuvas. De acordo com o presidente da Companhia de Desenvolvimento de Sete Lagoas (Codesel), Sérgio Marques, será necessário realizar uma busca nos arquivos dos bombeiros e das secretarias de Obras e de Justiça e Ação Social, a fim de montar um histórico de todas as calamidades que aconteceram em Sete Lagoas em decorrência das chuvas. “O novo encontro irá nivelar o conhecimento de todos os envolvidos na prevenção das ações decorrentes das chuvas”, declara.
Segundo a secretária Léa Braga, o levantamento das áreas em situação de risco durante as chuvas é um primeiro passo da prevenção, que deve contar com a colaboração dos moradores para possibilitar o melhor fluxo das águas. Algumas medidas podem evitar as inundações, tais como desobstruir sistemas de escoamentos de águas pluviais, com a limpeza das calhas, telhados e bueiros; não jogar lixo na rua, rios e córregos; avisar as autoridades sobre diques e barreiras que impedem a passagem das águas.
PREVISÃO DO TEMPO
De acordo com o técnico da Embrapa Milho e Sorgo, Daniel Guimarães, responsável pelo monitoramento do tempo em Sete Lagoas, historicamente, as chuvas fortes na cidade começam a partir de 15 de outubro. “Como está muito quente, com temperaturas acima dos 30 graus, corre o risco de uma frente fria, com vendaval e chuva de pedra, antes de outubro”, comenta. Guimarães alerta que não é possível determinar, com precisão, a intensidade das próximas chuvas, tendo em vista que o monitoramento da Embrapa permite uma análise do tempo no limite de quinze dias.
LEGENDA: Reunião do Corpo de Bombeiros, Secretaria de Assistência Social e Codesel discute medidas de prevenção para os efeitos das chuvas fortes em Sete Lagoas.
CRÉDITO FOTO: Quim Drummond/SECOM Sete Lagoas
Ivan Figueiredo
Assessoria de Comunicação