O jornalista Rubens William Loura Junior, de 27 anos, vem se destacando como repórter e locutor esportivo da Rádio Itatiaia. Talento é o que não falta para o setelagoano, Rubens Junior já passou por empresas e veículos de comunicação em Sete Lagoas e Belo Horizonte e hoje faz sua carreira em uma rádio nacionalmente reconhecida. Destaque para a cidade, o profissional atua com grandes nomes da Comunicação e mostra a cada dia que realmente tem o dom.
A Rádio Itatiaia é a principal emissora radiofônica do estado e uma das cinco mais importantes do Brasil. Com programação voltada para jornalismo, esportes, prestação de serviços e entretenimento, está sempre presente na cobertura dos maiores fatos do país e do mundo. Atinge toda a Região Metropolitana de BH e grande parte das cidades do interior mineiro, além de estados vizinhos. Pioneira também na transmissão via internet, a Itatiaia pode ser ouvida de qualquer lugar do mundo no player localizado no site.
Em entrevista exclusiva ao SeteLagoas.com.br, o jornalista contou sobre sua trajetória, além de algumas curiosidades sobre sua vida profissional e pessoal. Confira:
Como percebeu o gosto pela Comunicação?
Sempre gostei de rádio e ficávamos na infância imitando os grandes narradores. Nunca pensei que aquela brincadeira iria virar uma profissão. O rádio apareceu definitivamente quando eu ainda estudava, aos 16 anos. Com isso, surgiu uma oportunidade de aprender a profissão na rádio Eldorado. O então coordenador Santiago Santos, viu potencial, acreditou em mim e foi onde tudo começou.
Em quem você se inspira? Quem é referência pra você, na sua vida pessoal e profissional?
Tenho grandes inspirações, citar apenas um seria injusto até comigo. Hoje, busco pegar o melhor de cada um dentro das suas características e evoluir seguindo a linha do meu perfil no rádio. Na vida pessoal, minha família, que sempre acreditou e me deu forças.
Quais as maiores dificuldades que enfrentou na profissão?
Essa profissão não é fácil. Hoje em dia vivemos em um mundo que a forma de se comunicar está mudando, são muitas as ferramentas e com isso o mercado está a cada dia mais complicado. As emissoras sofrem com dificuldade financeira, o que limita o número de profissionais e aumenta a concorrência. As dificuldades encontradas são muitas, não só pelo concorrido espaço, mas principalmente quando se está iniciando a gente está sujeito a aceitar algumas situações, seja pessoal dentro do trabalho, ou até mesmo a falta de condição técnica pra desempenhar a função.
Você considera ter tido boas oportunidades em Sete Lagoas?
Considero sim. O inicio não é fácil, muitas vezes a gente pratica a profissão sem ter uma boa remuneração, apenas pelo fato de aprender e se colocar no mercado. No início, tentei fazer de tudo um pouco, tanto na rádio Eldorado, como na extinta ETV, e no Jornal, pelo qual Grupo de comunicação que eu trabalhava. Quando comecei juntamente com meu amigo e narrador Kenner Tarabal da Rádio Eldorado éramos novos, e o mercado já estava precisando de uma renovação. Como nenhuma renovação é fácil, sofremos bastante em busca de um espaço, mas sempre trabalhando, deixando as críticas de lado e tendo humildade para evoluir.
Hoje, residindo na capital mineira, o que te faz vir a Sete Lagoas?
Como trabalho todos os finais de semana, não tenho ido muito a Sete Lagoas. Vou para ver minha família, ficar em casa e encontrar com os meus amigos.
Quais os planos para o futuro?
Não costumo fazer planos, tento me dedicar ao máximo no presente para buscar meu espaço. Hoje estou na emissora que sempre sonhei, com isso, sobre planos, acredito que seja permanecer na Rádio Itatiaia e fazer grandes coberturas.
Desde quando está na Itatiaia e como chegou até a Rádio?
Cheguei na Rádio Itatiaia no final de 2015. Antes de chegar, passei por empresas que me credenciaram ter aquela oportunidade. Rádio Eldorado, Rádio Musirama, América Futebol Clube, Rádio Inconfidência, TV Alterosa, TV Bandeirantes e enfim Rádio Itatiaia. Sempre fui apaixonado pela rádio. Ao longo do caminho fiz várias amizades lá dentro, a trajetória não foi fácil, mas nunca pensei em desistir. Até que tive o convite da minha hoje diretora Ursula Nogueira. Nas transmissões dos jogos no Mineirão, Independência, sempre conversava com a Ursula sobre a possibilidade, ela sempre me orientou e hoje é uma grande incentivadora.
Qual foi o seu maior desafio na Itatiaia? E qual foi sua maior emoção?
Acredito que o desafio é diário. A responsabilidade de passar qualquer que seja a informação através do microfone da Itatiaia não é fácil. Muita apuração e concentração para transmitir aos ouvintes. A minha maior emoção sem dúvidas foi recentemente ao transmitir o título do Campeonato Brasileiro Série B do América. Um clube que me abriu as portas para trabalhar na assessoria de imprensa em 2011, no meu primeiro emprego em Belo Horizonte, e poder ver o trabalho de todos do clube dando resultado, e eu poder passar isso através da emissora que sempre sonhei trabalhar, não tem preço.
Como é trabalhar em uma rádio que é referência em Minas e no Brasil?
A Itatiaia é a maior emissora de rádio do Brasil. Chegar ao topo é difícil, se manter nele também. A responsabilidade é enorme com a informação. A repercussão é muito grande, chega a assustar. Procuro trabalhar com os pés no chão, sempre buscando aprender e evoluir. É muito legal ver a resposta dos ouvintes.
Deixe um recado para os profissionais da área que estão começando agora:
O recado que posso deixar pode parecer clichê, mas nunca desista do seu sonho. Tenha humildade, saiba esperar a sua hora, procure evoluir, aprender. Principalmente se tratando de comunicação, a pratica é essencial e determinante. Você vai ouvir muito “não” ou “daqui um tempo vai dar certo”, com isso não baixe a cabeça e siga acreditando, com humildade, seja diferente.
Bárbara Nunes