Recentemente foi criada a Secretaria de Trânsito e Transporte Urbano na cidade que é administrada pelo secretário Paulo Betti. Essa notícia foi um grande alívio para os setelagoanos que já não vêem à hora de alguém por ordem na tamanha bagunça que se acumulou no pequeno, mas conturbado transito local. Contudo a real pergunta é: Será possível uma Secretaria resolver todos os problemas? A resposta é não! O que vemos em meio a tantas reclamações é o completo descaso com o comprimento das leis de transito e com a falta de educação dos pedestres e ciclistas que fazem parte do contexto.
Precisamos nos conscientizar que não devemos fazer uma conversão incorreta apenas pelo fato de podermos ser multados, mas sim pela qualidade e organização que essa pequena manobra pode trazer a vida de todos. Existem perímetros com faixas de pedestres na cidade que você pode ser autuado caso não pare, e isso está correto, mas é correto dezenas de pedestres atravessarem a menos de cem metros fora desta mesma faixa? E quem irá coibi-los? Talvez esse fosse um bom trabalho para a Guarda Municipal, orientar e fiscalizar essas pessoas que estão sim, ligadas diretamente ao problema. Não podemos nos esquecer das bicicletas, que estão mais do que presente, e isso é muito bom, afinal de contas nós temos uma cidade plana e apropriada para circulação destes veículos de transporte e lazer, contudo as mesmas precisam também seguir regras e leis. Ciclistas sem capacete ou trafegando na contramão são alguns dos problemas mais comuns, outro trabalho para a Guarda Municipal? Talvez. Transformar o meio em que vivemos é uma responsabilidade de todos. A falta na qualidade de vida pode ser um reflexo daquilo que você deixa de fazer para toda uma sociedade.
Na foto abaixo chamamos atenção para um grave problema que os motoristas da cidade tem que enfrentar; o estacionamento de outros veículos próximo aos cruzamentos. Estacionar a menos de 5 metros da esquina é considerado infração média e o condutor perde quatro pontos na carteira e paga multa. Contudo o maior problema não está na infração, mas sim no risco que ambos os condutores das vias correm ao atravessar tal cruzamento. Risco maior para as motos que quase sempre seguem sem imaginar que outro carro tenta atravessar.