Localizado no Jardim dos Pequis, na região do Belo Vale I, o PAC Habitação é uma ação do governo federal para dar segurança e condições de vida para as pessoas que moram em área de risco no Kwait e Iraque. O projeto tem causado desconforto, segundo as famílias. Para a moradora do Kwait, Maria da Conceição Oliveira, o critério de seleção dos imóveis em risco, realizado no ano passado, não respeitou o limite de 30m de distância do córrego, conforme determina lei de ocupação urbana. “Só as casas grandes estão saindo e as do fundo do brejo, não”, aponta. A preocupação do morador do Iraque, Carlos Damião, é com o tamanho dos cômodos. “A casa do PAC não vai caber minha família toda”. Já a moradora do Iraque, Maria Cristina Faria, não quer sair de casa. “Minha casa é maior do que do PAC e ela não está em risco”, considera.
Em conjunto com o presidente da Câmara Municipal, Duílio de Castro, o prefeito se comprometeu a acompanhar de perto o processo. “Temos que analisar caso a caso”, disse Maroca. De acordo com Castro, existem casos em que duas ou três famílias serão alocadas para uma casa do PAC. Maria da Conceição, do Kwait, e Maria Cristina, do Iraque, realizarão um levantamento dos problemas de cada família para que, no dia da visita aos bairros, o prefeito já tenha conhecimento das reivindicações de cada morador.
SECOM / Sete Lagoas
foto: Quim Drummond