Alunos do curso de Direito do Centro Universitário UNIFEMM, através do “Projeto Integrador” desenvolveram um estudo a respeito do tema Startups (Lawtech/Legaltech), que ainda é desconhecido por grande parte dos operadores do direito.
O estudo foi direcionado aos advogados que tem o propósito de empreender podendo acompanhar o avanço tecnológico. A proposta é trazer para a sociedade, principalmente para pessoas da área jurídica, o significado das startups e Legaltech/Lawtech.
O que é uma Startup?
Segundo o SEBRAE, Startup é basicamente uma empresa jovem, mas com algumas características específicas que visam trabalhar em volta de um produto, serviço ou plataforma.
Startup é um grupo de pessoas à procura de um modelo de negócios repetível e escalável trabalhando em condições de extrema incerteza.
Existem alguns cursos online e gratuitos com a finalidade de proporcionar conhecimento para quem busca empreender. Sendo assim, a USP através da Platarforma Coursera e o SEBRAE disponibilizam cursos para quem pretende conhecer e até mesmo montar uma startup.
Os conteúdos de cada aula são transmitidos por meio de vídeoaulas. Além disso, o curso traz exercícios, leituras de textos e atividades para que os alunos se familiarizem com o ambiente de criação das startups.
O que é Lawtech ou Legaltech?
Em inglês significa LAW (advocacia) e TECHNOLOGY (tecnologia). Esse termo é utilizado para nomear startups que geram produtos e serviços voltados ao ramo tecnológico, com objetivo de inovar o setor jurídico.
Essas startups visam solucionar os problemas fundamentais da área jurídica. Não existe diferença nos termos Lawtech e Legaltech aqui no Brasil, essas duas palavras tem o mesmo significado atuando no mercado jurídico.
Diante de uma pesquisa realizada pelos alunos, foi estruturado um gráfico na plataforma Google Forms e por meio deste, advogados responderam perguntas objetivas e simples sobre o assunto.
De acordo com a pesquisa 81, 8% dos advogados sabem o que é uma startup, enquanto 18,2% não tem conhecimento da mesma.
A respeito da criação das startups, 77,3% possuem conhecimento sobre sua criação, enquanto 22,7% não possuem entendimento sobre o assunto.
No que se refere ao conhecimento sobre Legaltech ou Lawtech, 68,2% sabem o que é, enquanto 31,8 % não sabem a respeito.
Com relação ao conhecimento sobre a operação das startups do mundo jurídico, 77,3% possuem conhecimento sobre o assunto, enquanto 22,7% não possuem.
No tocante ao conhecimento sobre a relação do Direito com as startups, 59,1% possuem conhecimento sobre a relação, enquanto 40,9% não possuem.
A pesquisa realizada pelos alunos da UNIFEMM observou que, mesmo diante da evolução tecnológica ainda existe uma porcentagem significativa de operadores do Direito que desconhecem estas plataformas facilitadoras no ramo jurídico.
Nubya Oliveira Com Alunos do 4º período de Direito do Unifemm