O Circuito Cultural abrange, na verdade, o quadrilátero definido pelas ruas Tomé de Souza, Guajajaras, Bahia e Sergipe, ou seja, o espaço compreendido entre o Palácio da Liberdade e a Praça Afonso Arinos, delimitado, lateralmente, pelas ruas da Bahia e Sergipe. Neste espaço situam-se vários imóveis de propriedade do governo do Estado que serão integrados ao projeto, como o Palácio da Liberdade e todo o conjunto arquitetônico da Praça da Liberdade.
Os edifícios públicos do entorno da Praça da Liberdade abrigarão conjunto de centros e atividades culturais, abertos ao público, com ênfase na interatividade e na inclusão social pela ciência, história, cultura e artes. Além de assistir a diversas apresentações e exposições artísticas e culturais, o público poderá freqüentar museus, centro de memória, salas de espetáculos, participar de cursos, oficinas e atividades interativas.
Já estão sendo implantados, em diferentes fases de desenvolvimento, diversos projetos, como o Espaço do Conhecimento, o Museu das Minas e do Metal, o Centro Cultural Banco do Brasil, o Memorial Minas Gerais e o Centro de Arte Popular, que será implantado no edifício onde funcionou o Hospital São Tarcísio, na Rua Gonçalves Dias, além de prédios que já cumprem sua função no contexto, como o da Biblioteca Estadual Luiz de Bessa, o Museu Mineiro, o Arquivo Público Mineiro, o Palácio da Liberdade. Os demais prédios terão seus conceitos desenvolvidos em outras etapas.
O Circuito Cultural Praça da Liberdade está sendo implantado pelo Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura, em parceria com a iniciativa privada e outras instituições. Todas as intervenções nos prédios são supervisionadas pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG) e aprovadas pelo Conselho Estadual do Patrimônio Cultural (Conep) e pelo Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural do Município de Belo Horizonte (CDPCM/BH).
São parceiros do Governo do Estado, até o momento, a operadora de telefonia TIM, a Vale, o Grupo EBX, o Banco do Brasil, V&M do Brasil – Vallourec & Mannesmann, Usiminas, Instituto Oi Futuro, Gerdau-Açominas, Cemig, Copasa, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa (Fundep).
Outros espaços do Circuito Cultural Praça da Liberdade
Espaço do Conhecimento – contará com um observatório e terraço astronômico, um planetário para 80 pessoas, além de salas de exposições ligadas à ciência e cafeteria.
Museu das Minas e do Metal – ocupará o antigo prédio da Secretaria de Estado de Educação. O prédio será o espelho da riqueza mineral do Estado, apresentada de forma interativa, abrigando importante acervo sobre mineração e metalurgia no Estado.
Memorial Minas Gerais – espaço-síntese da história, da cultura, da arte e da memória de Minas Gerais, sem abdicar da missão de projetar o futuro, de forma contemporânea. Será instalado no antigo prédio da Secretaria da Fazenda.
Centro Cultural Banco do Brasil – será dotado de salas para exposições permanentes e temporárias, teatro para 280 pessoas, livraria, cafeteria, pátio de esculturas e espaço cênico multiuso. Será instalado no prédio da antiga Secretaria de Estado de Defesa Social.
Centro de Informações Turísticas – no Edifício Rainha da Sucata será instalado o Centro de Informações Turísticas e a sede administrativa do Circuito Cultural Praça da Liberdade.
Centro de Arte Popular – o local, no prédio do antigo Hospital São Tarcísio, vai contar com sala para exposições, espaço para restauração, centro virtual de informações, além de loja e restaurante.