Começa nesta quinta-feira (7), no Fórum Desembargador Félix Generoso em Sete Lagoas, o julgamento de G.H.C.S., o segundo dos quatro acusados de matar uma mulher e atentar contra a vida de cinco de seus familiares em junho de 2015. O crime ocorreu no bairro Cidade de Deus e, segundo a denúncia do Ministério Público (MP), envolvia disputas territoriais entre traficantes. Os réus estão presos.
Acesso controlado
De acordo com Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), por causa do júri, foram determinadas condições especiais para o acesso e a permanência nas dependências do fórum durante o julgamento. As normas foram instituídas pelo juiz Alessandro de Abreu Borges, diretor do foro da Comarca, e constam na Portaria 832/2019.
O documento esclarece que a mudança se deve ao interesse que a comunidade manifestou em acompanhar os trabalhos e ao limite de assentos do salão do júri. Sendo assim, e, em obediência a medidas preventivas adotadas pelo Centro de Segurança Institucional do TJMG, o acesso será controlado, não se permitindo a ultrapassagem da lotação máxima do espaço.
Aqueles que desejarem comparecer para assistir ao julgamento deverão identificar-se, apresentando documento de identidade com fotografia e, no caso de servidores e funcionários do TJMG, crachás ostensivos e padronizados. Eles deverão submeter-se ao detector de metal ou a qualquer outro procedimento de segurança adotado pela Polícia Militar, não podendo portar armas.
Não será autorizada a gravação de áudio, vídeo e fotos da sessão, salvo se isso for autorizado pelo presidente do júri.
Relembre o caso
De acordo com a denúncia do MP, G.H.C.S., R.A.R.C. e M.V.S. invadiram uma casa armados e atiraram 24 vezes contra a proprietária M.A.R., que morreu, e alvejaram outras cinco pessoas presentes no local, das quais três eram menores de idade. No ataque, eles feriram um homem e uma mulher, que sobreviveram aos ferimentos.
O mandante do crime, conforme o MP, seria J.W.A.S., que chefiava uma quadrilha voltada para o tráfico de drogas rival da traficante para a qual a vítima fatal trabalhava.
Eles foram pronunciados em 27 de novembro de 2017 por tentativa de homicídio qualificado e homicídio qualificado (motivo torpe ou com delito praticado mediante paga e recompensa; e à traição, de emboscada, ou utilizando meio que dificulte a defesa da vítima).
Em 17 de janeiro deste ano, a juíza Elise Silveira dos Santos sentenciou um dos réus, M.V.S. a 27 anos de reclusão em regime inicial fechado. Relembre AQUI.
Com Ascom TJMG