Assinado pelo arquiteto Paulo Baruki, o projeto prevê uma área “open mall”, com bares, restaurantes, salas de cinema multiplex, boliche e uma área para games. Serão mil vagas no estacionamento. Privilegiando a planície do local, o shopping terá corredores climatizados e clarabóias, que permitirão entrada de luz natural. Na fase de construção do complexo, serão gerados de 1.200 a 1.500 empregos diretos temporários.
Da mesma forma, a cessão de espaços está de “vento em popa”. É o que garante Flávio Assis, diretor comercial da Muller Partners, empresa responsável pela comercialização dos espaços que está trabalhando em uma área da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Sete Lagoas. Segundo ele, vários contratos já foram fechados. Das 115 empresas que vão compor o complexo, praticamente 30 praticamente já garantiram seu lugar no primeiro shopping de Sete Lagoas. No entanto, o empresariado local ainda não se mostra entusiasmado. “Vários contratos foram assinados com empresas de Belo Horizonte e de outros Estados. O lojista sete-lagoano não está atento a este interesse do mercado de fora. O empresariado local está pensando muito enquanto o interesse externo já é enorme. Sabem do potencial”, afirma Assis.
Segundo ele, o processo de fechamento de contratos é melindroso. “Muitos empresários, inclusive de Sete Lagoas, têm o interesse, mas preferem não revelá-lo. Até mesmo para não despertar o interesse de um concorrente do mesmo segmento. Nomes não podem ser revelados, já que cada um tem sua estratégia, e uma delas é essa: preservar a sua marca até a inauguração do empreendimento”, completa Flávio. São parceiros na idealização do projeto a BRMalls Empreendimento e Administração, Grupo Calsete e a Muller Partners.
Da redação – Sete Dias
Celso Martinelli