A passagem de carros está abalando a estrutura do Museu e da Igreja Matriz do município, atenta o historiador Dalton Andrade. “Se o trânsito continuasse, essas referências históricas estariam perdidas”. Segundo o secretário de Trânsito e Transporte Urbano, Eduardo Betti, a intenção é eliminar o fluxo de veículos na alça esquerda da Catedral e Museu Histórico, levando a uma redução de 70% no Casarão.
O historiador Andrade explica que a subida da Igreja é a primeira estrada da cidade, que sai da Fazenda Velha e Andiroba. “O fechamento da rua cria uma praça pública que pode estimular o turismo”, indica. A prefeitura trabalha para construir calçadas ligando a Catedral ao outro lado da rua, um estacionamento 45 graus na Sebastião Mascarenhas, rotatórias e instalação de placas de sinalização.
COMO FICA O TRÂNSITO
Quando as obras terminarem, o motorista que seguir da avenida Renato Azeredo rumo à praça Tiradentes vai ter que dar a volta no quarteirão, seguindo sentido rua Dr. Pena, contornando à esquerda na rua Fernando Pinto e novamente à esquerda na rua Ilka França.
A Sebastião Mascarenhas terá sentido único, com acesso à direita para a Dr. Pena, a qual terá mão única até a Fernando Pinto, voltando a ser mão dupla no quarteirão seguinte. Até a altura da Ilka França, a Fernando Pinto terá sentido Bairro-Centro.
As ruas Ilka França e Padre Henrique, que hoje seguem rumo à praça Tiradentes, serão invertidas. A Cônego Raimundo comportará mão dupla e sentido único no quarteirão entre a Fernando Pinto e praça Barão do Rio Branco.
SECOM / Sete Lagoas
Foto: Quim Drummond
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