“O primeiro requisito para a escola ser inclusiva é a aceitação da diferença, o sentimento de amor”, diz presidente do Conselho Municipal de Educação
As discussões sobre a “Deficiência Intelectual na Educação Infantil” motivaram mais de 70 professores e educadores da cidade a participarem, nesta quarta-feira (14), do III Fórum de Educação Infantil do Sistema Municipal de Ensino de Sete Lagoas. O encontro aconteceu no auditório do Colégio Dom Silvério. A iniciativa é uma parceria da Prefeitura de Sete Lagoas, Conselho Municipal de Educação (CME) e escolas públicas e particulares.
Os caminhos e dificuldades para estimular outras capacidades de ensino-aprendizagem em crianças com diferença sensorial foram levantados pela pedagoga da rede particular de ensino, Creuza Souza, palestrante do debate. Com base em casos reais, a pedagoga mostrou como o instituto educacional onde atua acolhe diferentes alunos. “A inclusão é imprescindível. A gente ganha mais do que dá”, acredita. Na visão da presidente do CME, Elisiane Batista, dentro do processo inclusivo, a afetividade é fundamental. “O primeiro requisito para a escola ser inclusiva é a aceitação da diferença, o sentimento de amor. Não adianta investimento se não há desejo de incluir”, entende.
O aperfeiçoamento mensal dos educadores setelagoanos continua dia 11 de maio, com a palestra da escritora Vera Maria Paixão sobre o brincar na educação infantil. A participação é aberta e gratuita. Para a presidente do CME, o Fórum tem sido espaço para a formação dos profissionais e de encontro para debater questões relevantes sobre a educação infantil.
SECOM / Sete Lagoas