Os estragos causados pelo temporal que teve início na última sexta-feira (24) ainda são sentidos em Jequitibá, cidade localizada a aproximadamente 41 km de Sete Lagoas. Certos pontos do município estão alagados, famílias estão fora de suas casas e estradas foram destruídas.
De acordo com informações da Defesa Civil, o ponto mais crítico é o Centro da cidade, local onde a água está concentrada desde a sexta-feira. Além dessa região, a ponte do Rio das Velhas que liga Jequitibá a Santana de Pirapama foi interditada na manhã desse domingo (26) e continua dessa forma até o momento.
O motivo da interdição se deve ao fato de que ainda há água passando por cima da estrutura. Ainda segundo informações, técnicos do Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER) são esperados no local para fazer a análise da ponte e verificar se ela poderá voltar a ser usada assim que o volume de água baixar.
O próximo passo da equipe da Defesa Civil nesta segunda é verificar a área rural da cidade. Na região, ainda há pessoas que precisam deixar as suas casas, mas não têm como, porque não pontos de saída, já que algumas estradas foram destruídas.
As vítimas da chuva em Jequitibá já chegam a um número alto: aproximadamente 29 famílias estão desabrigadas, o que contabiliza, segundo informações da Defesa Civil, mais ou menos 62 pessoas. Elas estão abrigadas na Escola Estadual Professor Vitor Pinto.
A expectativa para as próximas horas é que a água diminua. Contudo, a estimativa é que a água que está concentrada na região central de Jequitibá demore cerca de 15 dias para sair da cidade, “porque ela só sai depois que o rio abaixar”, disse um dos técnicos da Defesa Civil. “Nós estamos aguardando e torcendo para que não tenha mais nenhum evento pesado de chuva, para que a gente possa resolver aqui a situação”, completou.
Outra ponte
A ponte localizada entre o município de Baldim e o trevo de Jequitibá também chamou a atenção de quem passou pelo local. O volume de água, que normalmente ficam bem abaixo da estrutura, estava a menos de um metro da ponte.
No entanto, a Defesa Civil afirma que no ponto não há risco de transbordamento, já que a ponte é mais alta, por exemplo, do que a que existe em Jequitibá e que foi afetada pela chuva.
Vinícius Augusto