As chuvas que caíram sobre Sete Lagoas, principalmente no fim de janeiro, provocaram estragos em diversas regiões da cidade e motivaram o decreto de calamidade nº 6.204, publicado no Diário Oficial do Município no dia 25 de janeiro. Além disso, o município foi incluído no decreto de emergência nº 38 de 29 de janeiro, elaborado pelo Governo de Minas. Por isso, a Prefeitura foi buscar recursos para ajudar na recuperação de áreas degradadas durante os temporais.
A Defesa Civil Municipal e a Secretaria Municipal de Planejamento (Gestão de Convênios) cumpriram todas as condicionantes exigidas para a captação dos recursos. Uma delas foi a participação nos treinamentos oferecidos aos municípios para o preenchimento de Formulários de Informações de Desastre (FIDE) e alimentação do Sistema Integrado de Informações Sobre Desastre (S2I2). Por meio desses relatórios são retratadas as áreas afetadas, causas e efeitos das degradações, danos humanos, materiais ou ambientais. “As chuvas provocaram estragos. Situações imprevisíveis que atingiram várias cidades de Minas Gerais. Trabalhamos muito para atender todas as exigências do decreto emergencial”, explica Nilson José Pereira, coordenador da Defesa Civil.
A administração municipal apresentou suas demandas aos núcleos da Defesa Civil Estadual e Nacional detalhando cada solicitação. O trabalho foi realizado em ritmo emergencial. Nesta terça-feira, 11, dois projetos foram aprovados e os recursos devem ser liberados em até três meses. Para a recuperação de parte do canal do bairro Montreal, próximo à APAC, serão destinados R$ 110 mil. Já para a avenida Cornélio Viana, no bairro Manoa, serão outros R$ 75 mil.
Segundo o Gestor de Convênios do Município, Elto Sávio Dutra, o montante dos projetos apresentados pela Prefeitura fica próximo de R$ 1 milhão. Todo o investimento deve ser utilizado para recuperar áreas afetadas pelas chuvas. As solicitações que ainda não foram aprovadas estão sob análise da Defesa Civil de Minas Gerais e a expectativa é de respostas positivas para os próximos dias. “É importante frisar que estes recursos são exclusivamente para recuperar áreas degradadas em decorrência das chuvas, e não para tapar buracos, realizar reformas ou qualquer outra demanda”, explica Elto Sávio.
Com PMSL