A cidade de Sete Lagoas terá um hospital de campanha com 20 leitos de média e baixa complexidade. A estrutura será viabilizada por meio de uma parceria entre o Centro Universitário de Sete Lagoas (Unifemm), a organização civil Avante Social e a Prefeitura Municipal.
O hospital funcionará, a princípio, na clínica do Consórcio Intermunicipal de Saúde da Microrregião de Sete Lagoas (Cismisel). A reitora do Unifemm Viviane Tompe Souza Mayrink, também presidente da Avante Social, explica que o hospital “não será a porta de entrada, nós receberemos pessoas para internações. Não haverá leitos de CTI; os leitos de CTI serão alocados em outras unidades de saúde que já contam com esse aparato”.
Em segunda fase do projeto, serão inseridos leitos de alta complexidade no ginásio do Unifemm. “Paralelamente a isso, pensando nos testes, que são muito importantes para coibir a proliferação do vírus, o Unifemm vai realizar a testagem do coronavírus. O resultado do exame sairá rapidamente, em torno de 15 minutos. O teste detecta o vírus a partir do sétimo dia da infecção; existe essa janela imunológica”, explica a reitora.
A capacidade do laboratório será de 200 testes diários, podendo a chegar a 500 no segundo mês de funcionamento. “Essa possibilidade só acontece em razão da forma adequada, eficiente e tecnológica com que nossos laboratórios estão equipados. Falta um único equipamento, que está sendo objeto de tratativas com a Embrapa”, afirma.
Viviane acredita que “a gente está alcançando a função social do Unifemm, da Avante Social, e é a resposta político-institucional do poder público municipal neste momento que proporcionar saúde pública é extremamente importante para nossa população”.
De acordo com a reitora, proporcionar saúde pública não é uma obrigação apenas do poder estatal. “Ela é uma obrigação também das organizações da sociedade civil, categoria em que se enquadra tanto a Fundação Educacional Mossenhor Messias como a Avante Social”.
Da Redação