Mesmo diante dos desafios provocados pela pandemia do novo coronavírus, o trabalho de combate à proliferação dos focos do mosquito Aedes aegypti continua forte por parte da Prefeitura de Sete Lagoas, por meio do Centro de Controle de Arboviroses da Secretaria Municipal de Saúde. As restrições provocadas por decretos municipais para garantir o isolamento social e a propagação da Covid-19 mudaram a metodologia de trabalho, mas a atuação em campo continua, já que os casos confirmados de dengue aumentaram consideravelmente na cidade.
Não foram interrompidas as atividades de controle vetorial, tendo como objetivo a eliminação de criadouros e a limpeza ambiental. Seguindo nota informativa do Ministério da Saúde, os agentes de endemias trabalham seguindo medidas especiais nas atividades de controle de zoonoses. Na realização da visita domiciliar, durante este período de pandemia, o agente está limitado apenas a áreas externas das residências. Porém, a visita não é realizada caso haja alguma pessoa acima de 60 anos na residência, por ser considerada grupo de risco da Covid-19. “Todos estão orientados a manter distância mínima de dois metros entre o agente e as pessoas presentes do momento da visita, fazendo o uso do EPI recomendado”, explica o gerente do Centro de Controle de Arboviroses do Município, Adriano Marcos Pereira de Souza.
A atuação dos agentes é orientada por informações de cada região da cidade. O bloqueio de transmissão está sendo realizado em áreas com intensa circulação dos vírus da dengue, chikungunya e zika, por meio de análise dos indicadores epidemiológicos. “Estamos estimulando o auto-cuidado da população sobre as ações de remoção mecânica de criadouros do aedes aegypti e outras medidas de prevenção e controle de doenças. Continuamos com as visitas nos pontos estratégicos, que são os ferros-velhos, borracharias, cemitérios, transportadoras, siderurgias, floriculturas e outras unidades que ofereçam risco para a proliferação do mosquito transmissor”, completa Adriano Souza.
Mais de 80% dos focos da dengue estão dentro das residências. Por isso, a conscientização da população é fundamental neste momento. “Precisamos manter os hábitos de prevenção, como não acumular entulho e lixo, ter atenção especial com plantas e objetos que juntam água, guardar garrafas de vidro ou pet, baldes e vasos de plantas vazios com a boca para baixo”, explica Adriano Souza. Mais informações podem ser obtidas no Centro de Controle da Dengue pelo telefone 160 ou 3771-6532, de segunda a sexta-feira, das 8 às 17h.
IDENTIFICAÇÃO DOS AGENTES
Para evitar a ação de criminosos que possam se passar por agentes de endemias, o cidadão deve ter atenção. Todos os 178 profissionais que atuam no Controle da Dengue são uniformizados com calça jeans e camisa caqui, o uniforme traz no bolso e nas costas a marca do Sistema Único de Saúde (SUS). Além do uniforme, os agentes possuem crachá de identificação, botas e a bolsa onde carregam o material que utilizam no trabalho. O uso do boné é opcional. “A orientação aos moradores é para não receber qualquer pessoa que, mesmo se identificando como funcionário do controle de endemias, não estiver com o uniforme e o crachá. Se houver dúvida, a identidade do agente pode ser confirmada também pelo telefone 3771-6532 ou pelo 160”, finaliza Adriano Souza.
Com Ascom PMSL