Os alimentos adquiridos serão doados para cerca de 40 entidades assistenciais, como asilos, creches e escolas municipais. “Significa renda na mão do agricultor e garantia de comercialização, com a segurança de poder plantar e a certeza de um comprador”, explica o secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Eder Bolson.
Recebendo R$ 4,5 mil em 12 meses para plantar e vender sua produção para a Prefeitura, o produtor da horta comunitária do bairro Cidade de Deus, Valdemiro da Rocha, participará do programa até setembro de 2011. Entre alface, cebolinha, couve, beterraba, inhame e jiló, Valdemiro espera oferecer condição melhor para família. “O que tenho plantado não vai perder. Tenho como escoar a mercadoria”, diz.
O agricultor começa a deixar de lado os serviços de pedreiro e motorista para dedicar ao canteiro conquistado há oito meses. Sem ponto de venda fixo em feiras, o comércio da produção é realizado em alguns locais da cidade, como a rua Santa Juliana. “A horta dá condição melhor, mas precisa de investimento”, conta. Essa é a segunda vez que a compra de alimentos diretamente de agricultores familiares ocorre na cidade. Em 2009, uma versão piloto foi testada, destinando R$ 300 mil aos produtores.