Por conta do surto de influenza e aumento de casos da variante ômicron em Sete Lagoas, as medidas de flexibilização são revistas: o comitê de enfrentamento da Covid definiu a obrigatoriedade do uso de máscara em locais abertos e suspensão de qualquer evento de carnaval, seja em espaço aberto ou fechado.
As novas regras foram oficializadas em decreto publicado pelo Diário Oficial do Município, no fim da tarde desta terça-feira (18). “O Carnaval é uma festa diferente, onde existe aglomeração em vários pontos da cidade. Além disso, Sete Lagoas poderia atrair foliões que viriam de outros municípios onde essa comemoração já foi cancelada”, explica Flávio Pimenta, secretário municipal de Saúde.
A restrição no Carnaval vale para qualquer tipo de evento em locais abertos ou fechados. A decisão ocorre 45 dias antes da festa para evitar, por exemplo, que promotores de eventos, blocos, casas de festas e clubes perdessem investimentos com os preparativos de eventuais festas. Já a utilização de máscara em locais abertos volta a ser obrigatória depois de quase dois meses de flexibilização.
Apesar do baixo índice de hospitalização nas unidades de saúde públicas e privadas, a decisão do comitê tem caráter preventivo e segue a tendência de municípios não só de Minas Gerais, mas de todo o Brasil. “Apesar do efeito altamente positivo da vacinação em massa realizada pela Prefeitura, temos que ser prudentes. Este aumento de casos pode ser reflexo do relaxamento natural das pessoas e até das festas de fim de ano. Temos que evitar uma situação mais grave”, avaliou o prefeito Duílio de Castro.
O comitê de enfrentamento da Covid é formado pelo prefeito Duílio de Castro e representantes da Secretaria Municipal de Saúde, Procuradoria Geral do Município, de hospitais particulares, da Guarda Municipal, da Polícia Civil e da Polícia Militar. A reunião foi convocada principalmente pelo aumento de casos positivos de Covid e de pessoas com sintomas respiratórios relacionados à gripe nas últimas semanas.
Da redação com Prefeitura de Sete Lagoas