Ainda repercute a fala da comerciante Adriana Tinoco sobre a presença de catadores de material reciclado em portas de lojas na Av. Dr. Emílio de Vasconcellos Costa, no centro da cidade, divulgado pelo SeteLagoas.com.br no último sábado. O padre Júlio Lancellotti, conhecido pelas suas obras sociais na cidade de São Paulo e ativista, comentou o caso em suas redes sociais.
Padre Júlio foi marcado por seguidores para acompanhar a história, e na tarde do último sábado (19) o pároco postou em suas redes sociais as informações publicadas pelo SeteLagoas.com.br comentando que “pessoas da cidade estariam cobrando uma resposta” e questionando que ele estaria fomentando discórdia e ódio. Na postagem, o padre se defendeu e ainda apontou que as pessoas não ameaçassem ou ofendessem Adriana:
“Os vídeos sobre catadores em Sete Lagoas foram publicados em mídia oficial, a resposta do catador e a explicação da autora do primeiro vídeo com pedido de desculpas . O vídeo foi público. Estou recebendo cobranças de algumas pessoas da cidade como que se a publicação fosse feita por mim e que estou fomentando ódio e discórdia . Importante ouvir as explicações da autora e não ofendê-la nem ameaçar. No respeito encontrar entendimento e respeito mútuo.”
O padre Júlio Lancellotti é conhecido nacionamente pelo seu trabalho na Pastoral do Povo na Rua, pela Arquidiocese de São Paulo, com obras sociais voltadas aos moradores de rua. Nos últimos anos, o pároco virou alvo de críticas de políticos de direita por conta de suas campanhas para alimentar os andarilhos, inclusive de bolsonaristas. Padre Júlio denuncia a aporofobia, que é a aversão a pessoas pobres, ou situação de rua.
Da redação