A Prefeitura de Sete Lagoas anunciou que o município terá uma rede de sismógrafos para detectar movimento telúrico – nos últimos meses, a cidade tem sido “sacudida” por abalos sísmicos, sendo o mais forte acontecido nessa última sexta (29).
O anúncio foi realizado na tarde da última segunda (1º) pelo prefeito Duílio de Castro (Patriota). Serão sete sismógrafos, fruto de um convênio com a Universidade de Brasília (UnB): “A situação [dos tremores] preocupa, mas estamos trabalhando para descobrir as causas e acalmar a todos. Este estudo detalhado acontecerá durante seis meses para apresentar um relatório conclusivo e orientador”, explica o chefe do executivo .
O tremor de 2.9 na escala Richter acelerou a parceria que assustou a população acelerou a parceria, como conta o secretário de Meio Ambiente Edmundo Diniz: “Nosso grupo de trabalho começou a trabalhar tão logo foi registrado o primeiro abalo no fim de abril. Na última sexta-feira fizemos uma reunião extraordinária onde aceleramos essa parceria técnico-científica para a instalação dessas bases para um monitoramento assertivo da situação”, aponta.
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O primeiro abalo aconteceu no mês de maio e, desde então, uma série de tremores vem acontecendo em Sete Lagoas. Segundo a prefeitura, uma força-tarefa foi criada para monitorar a atividade telúrica, junto a instituições de ensino referência em sismologia. No mês de junho, foi instalado um sismógrafo temporário pela Universidade de São Paulo (USP).
Ainda de acordo com o poder público municipal, uma cartilha com informações foi criada para orientar a populaçãos sobre os abalos: “Em caso de trincas, rachaduras ou quedas de eletrodomésticos, o cidadão deve acionar de imediato a Defesa Civil Municipal pelo 153”, completa o coordenador da Defesa Civil de Sete Lagoas Sérgio Andrade.
Da redação com Prefeitura de Sete Lagoas