A atualização do Boletim Epidemiológico divulgado nesta quinta-feira (08) da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) confirmou 4 casos de varíola dos macacos em Sete Lagoas.
Ainda segundo o boletim, Minas Gerais há 317 casos confirmados da doença por exames feitos pela Fundação Ezequiel Dias (FUNED), 712 descartados e 993 em investigação.
O que é a varíola dos macacos?
A varíola dos macacos é uma doença viral rara transmitida pelo contato próximo com uma pessoa infectada.
O vírus é considerado de superfície, ou seja, a transmissão ocorre pelo toque em lugares infectados. Para evitar contaminação, a orientação é realizar limpeza de superfícies com álcool 70%, água e sabão ou álcool em gel.
A transmissão pode ocorrer pelas seguintes formas:
Por contato com o vírus: com um animal, pessoa ou materiais infectados, incluindo através de mordidas e arranhões de animais, manuseio de caça selvagem ou pelo uso de produtos feitos de animais infectados. Ainda não se sabe qual animal mantém o vírus na natureza, embora os roedores africanos sejam suspeitos de desempenhar um papel na transmissão da varíola às pessoas;
De pessoa para pessoa: pelo contato direto com fluidos corporais como sangue e pus, secreções respiratórias ou feridas de uma pessoa infectada, durante o contato íntimo – inclusive durante o sexo – e ao beijar, abraçar ou tocar partes do corpo com feridas causadas pela doença. Ainda não se sabe se a varíola do macaco pode se espalhar através do sêmen ou fluidos vaginais;
Por materiais contaminados que tocaram fluidos corporais ou feridas, como roupas ou lençóis;
Da mãe para o feto por meio da placenta;
Da mãe para o bebê durante ou após o parto, pelo contato pele a pele;
Úlceras, lesões ou feridas na boca também podem ser infecciosas, o que significa que o vírus pode se espalhar pela saliva.
Com g1