Wendel Correa seria mais um adolescente de 15 anos de idade comum, dos vários que habitam Sete Lagoas. Mas, uma síndrome grave e muito rara faz com que ele e sua família tenham diversos desafios nestes últimos tempos.
Aos sete anos de idade, Wendel foi diagnosticado com a Síndrome de Fahr, sendo o único caso registrado em todo o Brasil, segundo os familiares. A patologia tem pouca literatura médica sobre sua origem, mas, sabe-se que é um acúmulo de cálcio em regiões do cérebro que atuam na parte motora. Ela atinge menos de 2% da população mundial e é degenerativa.
“Ele está perdendo os movimentos, estando acamado. Perdeu quase toda a audição e está quase mudo, além de sentir dores pelo corpo”, comenta Ellen Cristina Correa, irmã de Wendel. “Isso nos deixa sem esperanças”, completa, já que os especialistas apontaram o fator degenerativo da síndrome.
A família de Wendel procura pela cura deste mal que o afeta. Mas, eles vivem em dificuldade. “Não temos condições nem de comprar uma cadeira de rodas para ele”, lamenta Ellen, que tiveram que improvisar com uma cadeira de banho um meio de locomoção para ele. Há algum tempo a família entrou na justiça para conseguir a aposentadoria por invalidez de Wendel, ainda sem resposta.
Em tratamento de fisioterapia na APAE de Sete Lagoas, sua irmã pede ajuda para que ele tenha uma vida digna: “Precisamos de cadeira de rodas e materiais para adaptar o quarto dele. Além disso, um aparelho auditivo para que ele tenha melhoria no tratamento”, pede Ellen Cristina.
Ainda em busca de especialistas sobre a Síndrome de Fahr, a família deixa um telefone de contato para aqueles que possam ajudá-los: 31 99975-6453.
Filipe Felizardo