Em ritmo bastante acelerado, o prefeito Duílio de Castro e o diretor presidente do SAAE fiscalizaram as obras da Estação de Tratamento de Esgoto de Sete Lagoas, na região do bairro Tamanduá, na tarde desta terça-feira, 8 de novembro. Depois de pronta, a estação vai tratar 100% do esgoto da cidade, devolvendo água limpa para o Rio das Velhas.
De acordo com o prefeito, essa é a obra mais importante da história da cidade. “É uma obra que é capaz de tratar 1.500 metros cúbicos de esgoto por hora, uma obra que deve chegar a aproximadamente R$ 100 milhões e que dará mais qualidade de vida para a população, preservando o meio ambiente, já que Sete Lagoas joga todo o seu esgoto no Rio das Velhas. Um sonho da cidade de fazer o seu dever e muitas administrações não tiveram a coragem de enfrentar”, lembra o prefeito.
A expectativa é entregar a obra concluída até o final de 2023. Para isso, apesar dos desafios, as equipes de trabalho não param. “Na verdade Sete Lagoas vai contribuir para a bacia do Rio das Velhas. É uma obra muito difícil, com muitos desafios, mas mesmo durante a pandemia continuamos trabalhando e, apesar de tudo, estamos com várias frentes de trabalho aceleradas”, afirma o diretor-presidente do SAAE, Robson Machado. “Nós não temos medo de desafio. Aqui é mais um deles. Queremos que Sete Lagoas dê exemplo tratando 100% de seu esgoto”, completa o prefeito.
Histórico da obra
Anunciada com pompa no ano de 2018 com a presença de autoridades do Governo Federal, a construção da ETE de Sete Lagoas teve altos e baixos. Após o início das obras, houve uma paralisação por conta da vencedora da licitação; com outra empresa, as obras prosseguiram no ano de 2020.
A previsão original de gasto com o empreendimento estava na casa de R$ 70 milhões com recursos exclusivos de Brasília; a ETE irá atender toda a demanda da cidade, projetando a expansão populacional de até 290 mil habitantes. Para o governo municipal à época da assinatura, as obras seriam encerradas em 2025.
Da redação com Prefeitura de Sete Lagoas