Diante de um parque infantil abandonado fica a pergunta sobre o futuro das crianças da cidade. Entre tantos outros desafios de uma sociedade cada vez mais confusa, vejo que os poucos espaços para as brincadeiras foram deixados para trás. Restam apenas os pula-pulas, camas-elásticas e piscinas de bolinhas pagas.
Acredito que parques infantis públicos são fundamentais para a socialização das crianças, para que elas percam a timidez e explorem seus limites, da melhor forma possível, ou seja, brincando.
Mas o que vemos em Sete Lagoas é que as crianças foram privadas do lugar da brincadeira, da felicidade e da infância. Só nos resta oferecer o consumismo dos minutos comprados em brinquedos particulares. A cidade deveria oferecer mais aos seus moradores do que restos de brinquedos enferrujados e sem nenhuma segurança.
Seja pela falta de iniciativa da prefeitura ou das empresas privadas, o que aconteceu com a Lagoa da Boa Vista é triste.
A Prefeitura de Sete Lagoas informou que existe um projeto para a revitalização da lagoa da Boa Vista em parceria com o empresariado local.
Brinquedo com mais de 2 metros de altura sem parte da segurança
O que restou da proteção no brinquedo
Não sobrou um só balanço ao lado da pista de skate
Onde antes haviam três gangorras hoje só existe uma
Falta de cuidado no acabamento deixa parte de metal exposto
Lugar onde ficavam diversos balanços foi abandonado
Situação de um dos três balanços que sobraram
Pequenos comerciantes oferecem alternativas pagas
Passeio em volta da quadra de volei
Vista de um dos decks da orla da Lagoa
Felipe Castanheira é pai e jornalista