Uma pesquisadora da Embrapa Milho e Sorgo, sediada em Sete Lagoas, é homenageada pela mega exposição agropecuária Agrishow, realizada em São Paulo. Christiane Abreu de Oliveira Paiva é líder da pesquisa que identificou bactérias capazes de aumentar a absorção de fósforo pelas plantas.
Christiane é integrante da área de Microbiologia do Solo. A homenagem foi concedida pela Abag (Associação Brasileira do Agronegócio), Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos), Anda (Associação Nacional para Difusão de Adubos), Faesp (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo) e SRB (Sociedade Rural Brasileira) no último dia 1º de maio em Ribeirão Preto.
“É uma honra conferir esta comenda em reconhecimento ao seu destacado saber e à sua atuação como pesquisadora da Embrapa Milho e Sorgo. Esta distinção é conferida anualmente a uma personalidade ou ação que tenha prestado contribuições relevantes ao agronegócio brasileiro. Fazem parte desta galeria nomes como Fernando Henrique Cardoso, Geraldo Alckmin, Reinhold Stephanes, João de Almeida Sampaio, Alysson Paolinelli, Roberto Rodrigues, Orlando Melo de Castro, Silvio Crestana, Marcos Landell, entre outras importantes personalidades”, diz um trecho da homenagem, em comunicado enviado à pesquisadora.
“É como estar devolvendo à sociedade o que ela investiu em toda a nossa equipe”
A pesquisadora Christiane Paiva afirma que se sente muito honrada em receber uma homenagem que pessoas e instituições tão importantes receberam. “Eu, como mulher e cientista, pesquisadora, nessa época em que a Embrapa completa 50 anos, considero um reconhecimento muito grande. A Agrishow, a maior feira de tecnologia agrícola do País, é um evento que sempre traz inovações para o produtor. Dessa forma, é muita honra e alegria receber esse reconhecimento”, afirma.
Segundo ela, existem muitas soluções biológicas sendo geradas no âmbito da pesquisa e ciência que, quando transformadas em inovação, são capazes de reduzir custos para o produtor e movimentar toda uma cadeia produtiva. “Ter liderado uma dessas soluções para o País, como pesquisadora da Embrapa, é como estar devolvendo à sociedade o que ela investiu em toda a nossa equipe”, relata.
“A tecnologia que desenvolvemos tem sido uma grande inovação no manejo da adubação fosfatada e tem trazido ganhos de produtividade e redução de custos para o produtor com o uso de um produto biológico desenvolvido a partir de bactérias identificadas pela Embrapa. Então, é um reconhecimento para mim, como cientista, para a Embrapa Milho e Sorgo, para a Embrapa e principalmente para o nosso País, trazendo ganhos, sustentabilidade e avanços na produtividade das culturas agrícolas”, completa.
Da redação com Embrapa Milho e Sorgo