“Aqui em toda a região o problema é o mesmo, ao longo da Perimetral o mato alto não deixa ninguém enxergar nada na hora de entrar ou sair de uma rotatória ou de uma travessia. Aí o risco de acidentes é grande, principalmente para os motoqueiros”, informa Rossini de Carvalho, morador do bairro Iporanga, ao ser perguntado sobre a situação da rotatória que dá acesso ao bairro saindo da Avenida Alberto de Moura (Perimetral), ou atravessando a Rua Antonieta França Silva.

O cruzamento em questão também dá acesso a outros bairros da cidade e tem fluxo constante de caminhões, além de uma organização bastante peculiar das vias, como pode ser conferido no mapa abaixo. Uma vez que este trecho da Perimetral também é considerado parte da rodovia MG 424.
A falta de visibilidade é muito grande, mas a irresponsabilidade dos motoristas também é preocupante. Somados os problemas o resultado é um risco grave para todos que passam por ali.
Se é ruim para o motorista, acaba entrando muito na via para ver o trânsito, também é ruim para quem que segue pela Perimetral e não vê o veículo que, de repente, surge na sua frente.
O motoqueiro Warley Gonçalves, que é ajudante geral em um ferro velho próximo ao local conta que quase foi atropelado. “Um dia entrei sem ter visto um carro que seguia pela avenida e por pouco ele não me pega”, relata.
A falta de capina no local é tão grande que uma travessia para pedestres que existe no local foi completamente tomada pelo mato. Como pode ser constado ao ver como o local ficou registrado pelo Google Street View.
Seguindo um pouco mais na Perimetral, já na área próxima a entrada para a Arena do Jacaré, o problema se repete, com um agravante, o excesso de velocidade. Ao fim de uma descida forte fica uma rotatória. Para quem segue para no sentido da Arena do Jacaré não é possível saber se existe um veículo fazendo a conversão, que é quem tem preferência para seguir.
Mas quem passa embalado pela descida na Perimetral, em geral não respeita as leis trânsito, nem as duas placas de PARE colocadas para lembrar que quem tem a preferência é quem está na rotatória.
No canteiro é possível ver a marca da imprudência dos motoristas. O meio fio quebrado e a grama amassada mostram que ali houve um acidente a pouco tempo. “Tem muito caminhoneiro que joga a carreta nas rotatórias para não bater, é só ver as marcas que eles deixam” relata Eduardo Rodrigues, que costuma a passar pelo local.
A responsabilidade pela capina e poda da vegetação ao longo da rodovia é da Secretária Municipal de Meio Ambiente, que no momento já faz o trabalho de corte em alguns pontos da cidade.
Reportagem e fotos por Felipe Castanheira