Seria espionagem? Uma funcionária de uma loja na região central de Sete Lagoas denunciou o acesso indevido de seu smartphone por sua patroa.
O caso aconteceu na última quinta-feira (17). A trabalhadora relatou que, ao fazer uma atividade, deixou seu aparelho celular em cima de um armário da loja e, que quando retornou, flagrou a chefe manuseando o celular.
Ainda de acordo com a mulher, a patroa teria encaminhado por meio do WhatsApp, mensagens privadas para o seu telefone e para o marido. A funcionária procurou a Polícia e fez boletim de ocorrência.
Patrão pode mexer no telefone do funcionário?
De acordo com decisões recentes da justiça, os chefes podem monitorar a atividade de aparelhos celulares e aplicativos, como o WhatsApp, desde que estes pertençam à empresa. Mas, há casos de “bisbilhotagem” por meio de companhias que foram punidas.
É o caso de uma empresa no Rio Grande do Sul, que foi condenada em janeiro deste ano a pagar R$ 3 mil de indenização a um ex-funcionário. Os chefes leram mensagens no WhatsApp particular do trabalhador e resolveram demiti-lo por justa causa – neste caso, a ação é uma violação na Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
Da redação