Criada pelo casal Rodrigo Paiva e Caroline Lanza em 2012, a Social Fit é uma iniciativa dedicada a promover o bem-estar e a solidariedade através da prática de atividades físicas. O portal SeteLagoas.com.br entrevistou Rodrigo Paiva, um dos fundadores do projeto Social Fit, que também conta com a participação de sua esposa, Caroline Lanza, e a empresária Isabela França.
Há cerca de nove anos, a ideia do Social Fit começou a tomar forma quando Caroline decidiu buscar uma maneira de ocupar sua mente enquanto estudava. Foi então que Rodrigo e Caroline deram vida ao projeto. Desde o início, o Social Fit foi uma operação enxuta, sem funcionários, com os próprios fundadores tocando todas as atividades voluntariamente.
No início deste ano, após um breve hiato devido às mudanças na vida de Caroline, ela e Rodrigo se uniram à Isabela França e decidiram retomar o projeto.
A motivação por trás do Social Fit sempre foi ajudar pessoas e fazer a diferença. Rodrigo compartilha que a sensação de contribuir para a comunidade e promover a atividade física é algo que os inspira profundamente.
“A sensação de ajudar é muito legal. Quando a gente termina qualquer treino, qualquer corrida, qualquer caminhada, a gente fala assim: “Não, que bom que eu fui, né?” E quando a gente doa também, a mesma coisa. Nossa, que bom que eu doei.”
O projeto é centrado em desafios mensais, nos quais grupos de 5 a 10 pessoas se unem para praticar qualquer forma de atividade física, seja caminhada, pilates, ioga, tênis, beach tennis, squash, musculação ou qualquer outra. Cada atividade ganha uma pontuação equivalente. O objetivo é incentivar as pessoas a serem mais ativas e, ao mesmo tempo, arrecadar fundos para doações.
A participação nos desafios requer uma contribuição simbólica de 99 reais, que inclui uma camiseta do projeto. Todo o lucro obtido com essas contribuições é destinado a instituições de caridade escolhidas pelos próprios participantes dos desafios. Neste ano, os desafios já permitiram doações de aproximadamente 50.000 reais.
O Social Fit não se limita a um público específico. Pessoas de todas as idades, desde atletas experientes até idosos, são incentivadas a participar. A inclusão de pessoas com deficiência também é uma prioridade, relata Rodrigo: “Desde atletas até idosos, pessoas que fazem simples caminhada, ioga ou qualquer coisa, ela vai poder participar.”
Rodrigo afirma que a principal dificuldade enfrentada pelo projeto é encontrar tempo para administrá-lo, já que todos têm suas próprias ocupações profissionais. No entanto, eles têm conseguido superar esse desafio por meio do trabalho em equipe e da colaboração de voluntários.
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Para o futuro, o projeto planeja desenvolver um aplicativo para automatizar e expandir suas operações, tornando o projeto acessível a um público ainda maior. O objetivo final é arrecadar fundos significativos e continuar a ajudar aqueles que mais precisam.
Eles continuam abertos a voluntários e doações que possam fortalecer ainda mais essa nobre causa. Se você deseja fazer parte desta iniciativa ou contribuir de alguma forma, entre em contato com eles pelo Instagram @social_fit, pois qualquer ajuda é valiosa para o sucesso contínuo do projeto.
Da redação, Djhessica Monteiro.