Dando sequência à proposta de implementar cada vez mais políticas públicas em favor das mulheres, e na perspectiva criada após a posse do Conselho Municipal dos Direitos das Mulheres (CMDM), em setembro, o prefeito Duílio de Castro se reuniu, na manhã desta quarta-feira, 18 de outubro, em seu gabinete, com coletivos de mulheres da cidade, o presidente da Câmara Municipal vereador Caio Valace e representantes da Cimento Nacional.
Viabilizado pelo vereador, o encontro teve como objetivo, entre outros, discutir a possibilidade de um terreno para a criação, em parceria com a empresa de cimentos, de uma casa-abrigo para mulheres e dependentes em situação de violência. “Esse é um sonho de anos e que várias iniciativas não governamentais reivindicam. A mulher vítima de violência precisa e merece ser acolhida dentro do nosso município. Esta é uma grande vitória na luta e na defesa dos direitos da mulher”, avalia Caio Valace.
A parceria, selada durante a reunião, se dará por meio do investimento da empresa no Projeto da Casa de Acolhimento de Mulheres Vítimas de Violência. A Cimento Nacional se comprometeu a investir no imóvel e na estrutura necessária para o acolhimento dessas mulheres e seus dependentes e a Prefeitura com a gestão e dedicação de servidores, por meio da Secretaria Municipal da Mulher.
A Secretaria será criada em breve, por meio do Substitutivo Nº 01/2023 ao Projeto de Lei Nº 351/2023, de autoria do Executivo, uma promessa de campanha do prefeito Duílio de Castro, em tramitação na Câmara Municipal. “Trata-se de uma medida que visa garantir a elaboração de propostas e de um rico debate de estratégias para implementação de políticas públicas para a mulher, buscando objetivar a melhor forma de atingir a igualdade e o fortalecimento da autonomia econômica, social, cultural e política das mulheres”, justifica o prefeito.
Maria de Paula que é do coletivo varias marias e também está no Concelho Municipal de Direitos da Mulher, relatou a importância de ver essa causa saindo do papel “O Varias Marias nasceu em 2018, e essa sempre foi nossa principal reivindicação porque nós sempre acolhemos mulheres vítimas de violência quase que diariamente e muitas têm essa demanda de não ter para onde ir, precisa sair da casa do companheiro, mas não tem nenhuma família que possa acolher…a Casa tem um papel muito importante de poder acolher essas mulheres e de ser parceira dos movimentos sociais da cidade.”
Para a presidente do CMDM, Amanda Pedrosa de Oliveira, trata-se de mais uma grande conquista. “O conselho está muito feliz com essa efetivação de direitos, porque é uma luta do movimento feminista de Sete Lagoas há muito tempo. Nos reunimos com o coletivo Várias Marias, com o prefeito quando ele ainda era candidato em 2020 e ele se comprometeu com essa causa. Estamos muito felizes com esses desdobramentos e com essa perspectiva de que realmente vai sair do papel e beneficiar inúmeras mulheres”, acredita.
Da redação com a Prefeitura de Sete Lagoas – ASCOM