
De acordo com o relatado pela presidente do Sindicato da Educação em Sete Lagoas, Maria do Carmo Cristelli, algumas professoras reclamaram que a partilha do chamado “rateio”, foi feita de forma desigual, sendo que para professoras com o mesmo cargo e com as mesmas condições de trabalho, foi concedido um valor diferenciado.
Ainda de acordo com Maria, a intenção é que durante esta semana seja feita uma reunião para que o secretário de Educação Fernando Campos, possa informar quais critérios foram usados para distribuição do dinheiro. “Se há uma partilha do recurso é porque houve um erro de administração da verba. Então, se desse valor, ainda houver um erro, a gente tem que avaliar essa situação”, informa.
Uma professora que preferiu não se identificar informou que a situação reflete um total desconhecimento da administração local em relação ao fundo, criado no ano de 2007, com o objetivo de corrigir distorções e também minimizar as perdas que os professores sofrem ao longo do ano. “Se houve sobras é má gestão do governo. Isso tem que ser avaliado o mais rápido possível porque tem gente que não recebeu o valor correto”, afirma.
Nossa equipe de reportagem entrou em contato com a secretaria de educação, e por meio da assessoria de comunicação da prefeitura, o secretário informou que houve um “pequeno equívoco no setor de Administração da secretaria no momento de fazer a divisão. A secretaria já está ciente do problema, que já está sendo solucionado”. Ainda de acordo com o informado, os servidores receberão da maneira correta a divisão do Fundeb.