A primeira fase das intervenções do chamado “PAC Água”, já chegou a 43,5% de obra concluída. Em 16 bairros, uma rede de tubos já foi instalada, formando parte da malha de 23,5 quilômetros que ligarão os poços e reservatórios. A construção debaixo da terra pretende normalizar o abastecimento da cidade a partir de abril de 2012.
No dia 28 de janeiro, as valas abertas começam a ser pavimentadas pela construtora responsável Prefisan Engenharia. No cronograma divulgado pela empresa, esses trabalhos terminam dia 11 de fevereiro. Já no dia 28, serão atendidas as vias Aimorés, Presidente Kennedy, Pedro Maciel e Goiás.
Dia 29 o serviço será executado na Palmas e Piauí, a qual será concluída dia 31. No dia 2 de janeiro, será a vez da rua Dálias. Dois dias após, na Maria Luzia. Os trabalhos de pavimentação das valas retomarão dia 8 de fevereiro na rua Juca Cândido e dia 10 do mesmo mês na avenida José Servulo Soalheiro. Dia 11 o canteiro central da avenida será asfaltado.
Nas próximas duas semanas, o PAC Água instalará tubulações em ruas e avenidas dos bairros Cemig, Montreal, Boa Vista e Belo Vale.
A rede de tubos já construída nos bairros Brasília (ruas Expedicionários e avenida Francisco Mendes Fonseca), São Sebastião (rua Professor Alberto Moura e avenida Norte), Santa Rita (ruas Heitor Lanza e avenida Prefeito Alberto Moura), Bela Vista e Interlagos II (ruas Nair Bernardes de Oliveira e Sabará), Vista dos Lagoas (ruas Além Paraíba, Juraciara e Nova Lima), Aeroporto Industrial (rua Rei Salomão e avenida Padre Teodoro), Nova Cidade (avenida José Servulo Soalheiro), Belo Vale (avenida José Servulo Soalheiro, estrada para Wenceslau Brás), Glória (avenida Prefeito Alberto Moura e rua República Guiana), JK(ruas professor Abeylard e Arquimedes), Montreal (avenida Prefeito Alberto Moura e ruas Dálias e Palmas), São Pedro (ruas Luisa Miranda dos Santos, João Coelho Júnior e avenida José Servulo Soalheiro), Boa Vista (ruas Piauí, Goiás e Salvador Borges), Carmo (ruas Pedro Maciel, Aimorés e presidente Kennedy) e Cemig/Mucuri (rua Juca Cândido).
As obras realizadas pela administração municipal constrói infraestrutura debaixo da terra para comportar um desenvolvimento com qualidade de vida até 2021, quando se projeta a cidade com 378 mil habitantes, 245 mil pessoas a mais do que os moradores atuais.
Para isso, está sendo criado um sistema misto de abastecimento de água, o qual une a tradicional extração do líquido do solo e com a captação do Rio das Velhas, abastecendo poços e reservatórios que estão sendo interligados de uma região a outra.
Quando os sistemas ficarem prontos, os sete-lagoanos não dependerão somente da água retirada do solo, tendo quase 60% da água captada no rio e 40% por via subterrânea.
A modernização e ampliação do sistema de abastecimento de água de Sete Lagoas acontecem em duas etapas. A primeira fase é um investimento da Prefeitura e União no valor de R$ 33,8 milhões. O chamado “PAC Água” realiza melhorias que ligam os atuais poços com os novos reservatórios, transportando a água para os aquíferos que sofrem com a seca, ligando, por exemplo, os reservatórios da região Sul a Norte.
Já foram instaladas 43,5% das tubulações nas ruas, formando a rede de 23,5 quilômetros de subadutoras que levarão o líquido a partir de centros de reserva. Além disso, será ampliada e substituída a rede de distribuição com diâmetro menor a 50 milímetros. A obra prevê ainda a construção de 13 novos reservatórios e 13 estações de tratamento de água.
Atualmente, o SAAE gerencia a captação subterrânea em 96 poços e a distribuição por 27 sistemas “pulverizados” na malha urbana. Dentre as vantagens da ampliação do sistema distribuidor de água estão: aproveitamento de todos os poços atuais e desativação gradativa daqueles que, através de estudo específico, demonstrarem ser antieconômicos ou tecnicamente inviáveis; maior flexibilidade na distribuição da água captada pelos poços profundos, independente da região em que se encontrem; limitação da utilização diária dos poços em 16 horas/dia, possibilitando a recarga do aquífero (hoje os poços trabalham 24h/dia).
No primeiro semestre desse ano, entra em campo a segunda fase do projeto de modernização do sistema de abastecimento de água de Sete Lagoas, com a criação do sistema Rio das Velhas, trazendo água para encher os reservatórios e poços sete-lagoanos. Para isso, será construída uma Estação de Tratamento de Água (ETA) em Funilândia e 28 quilômetros de adutoras, além de uma Estação Elevatória de Água e laboratório junto à ETA. A licitação será aberta dia 14 de fevereiro.
A ETA em Funilândia foi escolhida por questões econômicas. O ponto mais alto entre os dois municípios está naquela cidade, condição essa que condicionou o projeto. Para colocá-la em Sete Lagoas, haveria um dispêndio maior com energia elétrica da ordem de 500 kWh.
Os benefícios são maior flexibilidade de operação com o uso do sistema misto e a interligação da rede de distribuição, restringindo a utilização do aquífero subterrâneo, fato que permite a recarga e evita riscos de abatimento do solo.
A segunda fase é feita com verba de R$ 77 milhões da administração municipal, via financiamento junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
por SECOM/Prefeitura de Sete Lagoas