Lagoa da Chácara em Sete Lagoas tem obras de recuperação concluídas

O Grupo EPO concluiu a revitalização da Lagoa da Chácara, em Sete Lagoas. A obra integra as diversas melhorias que a construtora, através do seu braço de urbanismo com a empresa Ampla, tem trazido para o município como a contrapartida pela a construção do Jardim da Serra, novo bairro planejado da cidade.

Em março de 2023 o SeteLagoas.com.br esteve no local acompanhando o início das obras (relembre). Devido às condições geológicas e ao assoreamento natural, a lagoa estava há mais de 40 anos seca. O Grupo EPO realizou um projeto para recuperar a lâmina d’água e criar ao seu redor um espaço de contemplação em meio à natureza. “Além desse valor histórico, a lagoa, que é uma das tradicionais que dão nome à cidade, funcionará tecnicamente como uma bacia de retenção das águas das chuvas e vai despejar gradativamente no córrego do Diogo, o que diminuirá a probabilidade de alagamentos”, explica Bruna Azevedo, gerente de Projetos Urbanísticos do Grupo EPO.

Para recuperar a lagoa, foi feita a escavação de 2 metros (m) de profundidade em toda área do corpo d’água, o vertedouro e a rede de drenagem que encaminha o excedente de água para o córrego do Diogo. “Atualmente, a lagoa está quase cheia, com uma lâmina d’água de 1,10 m, devido à retenção de água da chuva. O próximo passo será revegetar o topo da lagoa e aguardar a recarga hídrica total”, informa Victor Azevedo, gestor de obras do Grupo EPO.

Ele ressalta que, com a recuperação do corpo d’água, já é possível ver uma recuperação natural da fauna local. “Já foram vistos patos na lagoa, que chegaram de forma natural vindos dos cursos d’água do entorno”, conta.

O projeto prevê, ainda, a preservação da mata adjacente à lagoa e aos cursos d’água presentes no terreno. Também serão criadas praças com espaços para playground, atividade ao ar livre e prática de esportes, além de um circuito de ciclovia e ciclorrotas interligando todos esses espaços.

Bruna Azevedo ressalta a satisfação de ver a população utilizando os espaços proporcionados pelo empreendimento, ainda que em fase de obra. “O canteiro central da Avenida Alberto Moura, por exemplo, já foi pavimentado, mas ainda não teve a sinalização finalizada, e já é utilizado como pista de caminhada e ciclovia pela população. As obras na Avenida Cachoeira da Prata já foram finalizadas e as pessoas também fazem caminhada e andam de bicicleta pelo canteiro central e nas calçadas. A Lagoa da Chácara, ainda que com acesso somente por rua de terra, já recebe famílias para piquenique aos finais de semana, atraindo também muitas pessoas para contemplação.Ver o uso que a população tem dado aos espaços, trazendo vida a eles, são os retornos positivos que ficamos satisfeitos em receber”, enfatiza.

Iniciativas sustentáveis
O Grupo EPO tem realizado ações ambientais em Sete Lagoas. Uma delas foi o resgate e doação de mais de 40 espécimes de plântulas, que são pequenas plantas resultantes do desenvolvimento inicial do embrião. “Entre as espécies doadas estão a cagaiteira, macaúba, angico-vermelho e pata de vaca. Fizemos todo um estudo para recuperar e preservar as espécies vegetais nativas da região”, destaca Anamélia Santiago, gestora Ambiental da EngSet, empresa especializada em consultoria ambiental, responsável pelo projeto do Jardim da Serra.

Além disso, cerca de 10 exemplares de epífitas, como bromélias e orquídeas, foram resgatados e realocados em ambientes propícios ao seu desenvolvimento. “A empresa também contribuiu com a doação de, aproximadamente, 200 sementes, estabelecendo um banco de germoplasma, que são parte fundamental para impedir possíveis perdas de recursos genéticos, bem como a extinção de espécies, com variados espécimes, incluindo paineira, jatobá, jacarandá mimoso, pau terra, vinhático, entre outras”, detalha.

Todas as mudas e sementes foram doadas à Associação Cidade Limpa e Arborizada – Projeto Ciliar.

O Grupo EPO também implementou um Programa de Controle de Supressão da Vegetação, que seguiu rigorosamente as regulamentações ambientais em vigor na cidade. “Isso incluiu o afugentamento da fauna presente na área, bem como a qualificação ambiental dos fornecedores contratados para a destinação adequada da madeira resultante da supressão da vegetação”, conta Anamélia.

Já o Programa de Afugentamento e Resgate da Fauna teve como objetivo monitorar e acompanhar as intervenções de supressão da vegetação para assegurar a migração natural da fauna para áreas adjacentes. “Quando necessário, foram realizadas operações de resgate e preservação da fauna local. Diversas espécies foram observadas e documentadas, incluindo cobra coral, cobra cipó, gavião carcará, anu preto, seriema, tatu-galinha e mico estrela”, conta a especialista.

Da Redação com Grupo EPO