Apesar das reclamações quase que diárias, em relação, o preço dos alimentos, o trânsito da cidade, a demora no atendimento, a população de Sete Lagoas vive hoje uma onda de apatia, que resulta somente em reclamar, reclamar, reclamar.
Além de uma população visivelmente cansada, a cidade também está viciada, em certas, digamos, indelicadezas. A primeira delas é a insistente reclamação, chamadas por muitos de “cultura sete-lagoana”.
A gente reclama da demora no trânsito, da fila, da morosidade no atendimento, dos buracos nas ruas, das pessoas sem educação, enfim, de tudo! Mas quando surgem oportunidades de mudar a realidade dessa Sete Lagoas indiferente, a prática da reclamação dá espaço a apatia.
Um exemplo disso foi a audiência pública realizada na semana passada para discutir o preço dos combustíveis. A reunião, realizada na Câmara Municipal de Sete Lagoas, não reuniu sequer 20 pessoas.
Outro exemplo muito bem retratado pelo SeteLagoas.com.br é a questão da falta de educação quanto a limpeza urbana. Inúmeras são as reclamações, mas a cada limpeza, como as feitas no Canaan, as pessoas acham um meio de burlar as regras e novamente sujar o local.
Muito mais que reclamar, é hora de olhar para o lado, e mesmo que o horizonte seja o colega de trabalho cansado, todos devem pensar no seu papel como cidadão dentro desse contexto. Se antes a reclamação era a falta de desenvolvimento local, hoje ele é um impasse e motivo de preocupação.
Hoje e sempre, vamos pensar pequeno, mas em prol do grande. Respira, acorda e coloca um sorriso no rosto Sete Lagoas. A gente precisa mais de atitudes que de feitos!
da redação