O ano de 2025 promete ser um espetáculo para os amantes da astronomia, com uma série de fenômenos celestes a serem observados ao longo do ano. Eclipses, superluas, chuvas de meteoros e eventos como o periélio e o afélio da Terra estarão entre os destaques no céu. Abaixo, confira o calendário dos principais eventos astronômicos de 2025 e prepare-se para assistir a esse show cósmico.
Eclipses
Em 2025, o céu será palco de quatro eclipses, dois solares e dois lunares. O maior destaque será o eclipse lunar total de 13 e 14 de março, conhecido como “Lua de Sangue”, que será visível em todo o Brasil. Durante este fenômeno, a Lua assume uma tonalidade avermelhada, resultado de um alinhamento perfeito entre o Sol, a Terra e a Lua. Já os eclipses solares, que ocorrerão em 29 de março e 21 de setembro, não serão visíveis no Brasil, mas serão observados como eclipses parciais em outras regiões do planeta.
- 13-14 de março: Eclipse lunar total (visível em todo o Brasil)
- 29 de março: Eclipse solar parcial (não visível no Brasil)
- 7-8 de setembro: Eclipse lunar total (não visível no Brasil)
- 21 de setembro: Eclipse solar parcial (não visível no Brasil)
Superluas
Três superluas serão visíveis em 2025. Esses fenômenos ocorrem quando a Lua cheia está mais próxima da Terra, no perigeu, fazendo com que ela apareça maior e mais brilhante no céu.
As datas das superluas são:
- 6 de outubro
- 5 de novembro
- 4 de dezembro
Chuvas de Meteoros
O ano contará com 12 chuvas de meteoros de destaque, conforme o Observatório Real de Greenwich. Entre os eventos mais aguardados estão as Perseidas, que terão um pico de até 150 meteoros por hora em 12 de agosto, e as Geminídeas, com um número similar de meteoros no pico em 14 de dezembro.
Confira as principais datas das chuvas de meteoros:
- Quadrantidas: pico entre 3 e 4 de janeiro (120 meteoros/hora)
- Líridas: pico em 22 de abril (18 meteoros/hora)
- Eta Aquáridas: pico em 5 de maio (40 meteoros/hora)
- Delta Aquáridas e Alfa Capricornídeos: pico conjunto em 30 de julho (25 e 5 meteoros/hora, respectivamente)
- Perseidas: pico em 12 de agosto (150 meteoros/hora)
- Dracônidas: pico em 8 de outubro (10 meteoros/hora)
- Oriônidas: pico em 22 de outubro (15 meteoros/hora)
- Leônidas: pico em 17 de novembro (15 meteoros/hora)
- Geminídeas: pico em 14 de dezembro (120 meteoros/hora)
- Úrsidas: pico em 22 de dezembro (10 meteoros/hora)
Cometas
Três cometas estarão em destaque em 2025, oferecendo ótimas oportunidades para observação:
- C/2024 G3 (ATLAS): visível em janeiro, com pico de brilho no início do mês. Podendo ser observado com binóculos no final da madrugada.
- 24P/Schaumasse: visível entre dezembro de 2025 e janeiro de 2026, com brilho máximo previsto para janeiro de 2026.
- 210P/Christensen: visibilidade ideal em novembro, no final da madrugada.
Conjunção planetárias
O ano será marcado por diversas conjunções planetárias, fenômenos astronômicos em que dois ou mais planetas aparentam estar próximos no céu.
- 2 de janeiro: Lua, Vênus e Saturno formarão um trio no começo da noite, direção oeste.
- 20 de janeiro: Vênus e Saturno estarão em conjunção na constelação de Aquário, visíveis no começo da noite, direção oeste.
- 31 de janeiro: Novo trio entre Lua, Vênus e Saturno, também no início da noite, direção oeste.
- 5 de março: Vênus e Mercúrio juntos no horizonte oeste durante o crepúsculo.
- 19 de abril: Vênus, Saturno e Mercúrio formarão um trio antes do amanhecer, na constelação de Peixes, com Netuno visível ao fundo.
- 25 de abril: Lua, Vênus, Saturno e Mercúrio se encontram no leste antes do amanhecer, em um dos mais belos espetáculos do ano.
- 4 de julho: Vênus e Urano em conjunção no nordeste antes do amanhecer, com Urano visível apenas com binóculos em locais escuros.
- 12 de agosto: Vênus e Júpiter formarão um par brilhante antes do amanhecer, direção nordeste, na constelação de Gêmeos.
- 19-20 de agosto: Lua, Vênus e Júpiter criarão um belo trio celeste na constelação de Gêmeos, direção nordeste.
- 23 de outubro: Lua, Marte e Mercúrio formarão um trio visível ao anoitecer, na constelação de Libra, direção leste.
Periélio e Afélio
O ano começou com a Terra alcançando o periélio em 4 de janeiro, quando esteve a 147 milhões de quilômetros do Sol, o ponto mais próximo de sua órbita. Já em 3 de julho, a Terra atingirá o afélio, o ponto mais distante de sua órbita, a 152 milhões de quilômetros do Sol, fazendo com que o Sol pareça menor e a Terra atinja sua menor velocidade orbital do ano.