O último sábado (26) marcou a estreia do “Som da Resistência”, um evento que se propôs a valorizar e dar visibilidade à rica produção artística de Sete Lagoas. O 1º Festival de Música Autoral Som da Resistência agitou o charmoso Bar Alcunha Negada, localizado na Rua Piauí, no bairro Boa Vista, com uma programação que se iniciou às 17h e se estendeu pela noite, embalada pelo show de encerramento do artista Diego Brake. A entrada foi franca, proporcionando a oportunidade para que um público diverso prestigiasse os talentos locais.

Ao todo, dez músicos da cidade foram selecionados para a grande final do festival. Após as apresentações, um corpo de jurados especializados e a votação popular definiram os quatro premiados da noite. David Abreu, com a canção “Canto de Pescador”, conquistou o primeiro lugar, levando para casa o prêmio de R$ 2.000,00. Em segundo lugar, Clarissa Nadú foi premiada com R$ 1.500,00 pela interpretação de “Ser com Você”, enquanto Leo Guto, com a música “Escravo do Sistema”, garantiu a terceira colocação e R$ 1.000,00. O público também teve a oportunidade de escolher seu artista favorito, e Vitor Antônnio, com expressivos 710 votos de um total de 1977, levou o prêmio de votação popular de R$ 500,00.
A idealizadora do festival, Bruna Raposo, proprietária do Alcunha Negada, explicou que a iniciativa surgiu da observação da grande quantidade de músicos autorais que frequentam o bar e da necessidade de oferecer um palco para suas criações. Em conversa com nossa reportagem, Bruna expressou sua gratidão a diversos colaboradores que tornaram o evento possível.
“Agradeço primeiramente ao Governo Federal, sem esse incentivo não seria possível realizar o evento”, destacou Bruna, referindo-se aos recursos da Política Nacional Aldir Blanc (PNAB). Ela também mencionou o apoio fundamental da Prefeitura Municipal de Sete Lagoas e da Secretaria de Cultura, “extremamente competente” no processo de captação e distribuição da verba na cidade. Bruna fez questão de agradecer a Claudio Raposo, Ligia Valadares e Claudia Michelini, que estiveram presentes e colaboraram significativamente na organização. O Deputado Estadual Ricardo Campos também foi citado como um importante patrocinador do evento.
A proprietária do Alcunha Negada estendeu seus agradecimentos aos vizinhos pela tolerância durante a realização do festival, a todos os músicos que abrilhantaram a noite “todos mereciam o prêmio, foi maravilhoso ver tanta música boa feita por gente daqui da cidade”, à equipe técnica responsável pelo palco, som, iluminação e painel de LED, cuja organização foi “orquestrada de tão bem feita”.
Os jurados George Machado (arranjo e melodia), Ailton de Castro (letra e composição) e Erick Pinguim (performance cênica e expressiva) foram definidos como “muito competentes e imparciais”. A equipe do bar e todo o público presente também foram lembrados com carinho por Bruna Raposo, que celebrou o sucesso da primeira edição do Som da Resistência.