O talentoso músico Rojan Gabriel Silva Oliveira, natural de Sete Lagoas, brilhou no palco do 15º Festival da Canção de Bela Vista de Minas, que ocorreu nos dias 27, 28 e 29 de outubro de 2023, no Espaço Bela Villa. Este evento, uma iniciativa da Prefeitura de Bela Vista de Minas, através da Diretoria de Esporte, Cultura, Turismo e Lazer e do Conselho Municipal do Patrimônio Artístico e Cultural, tem como principal objetivo promover a participação ativa na música e incentivar a prática musical, contribuindo para a disseminação da arte musical e o desenvolvimento cidadão, artístico e cultural. Além disso, busca estimular o interesse da população pela música como fonte de cultura e entretenimento.
Rojan Gabriel Silva Oliveira cativou a plateia com sua performance excepcional da canção “Zé”. Tivemos a oportunidade de entrevistar o jovem músico, que compartilhou conosco suas impressões sobre a conquista desse prestigioso prêmio.
Ao ser questionado sobre como se sentiu ao receber o prêmio no 15º Festival da Canção de Bela Vista, Rojan expressou sua alegria e surpresa. Ele ressaltou que a música não deve ser encarada como uma competição no sentido esportivo, mas como uma forma de expressão artística. No entanto, ele destacou a satisfação de ter seu trabalho reconhecido por um júri técnico, “de toda forma nós não podemos falar que a minha letra é melhor do que qualquer outra letra que estava ali naquele concurso, mas, em contrapartida, foi a escolha do júri, aquele júri determinou que a minha letra era a melhor, só de estar entre os bons já é muito interessante,” destacou ele.
Rojan também compartilhou a inspiração por trás da música que apresentou no festival. A canção foi composta em homenagem a seu avô, José Marques, que viveu toda sua vida no bairro Boa Vista, em Sete Lagoas. A música narra a história de seu avô, desde o nascimento de Rojan até a morte do avô. “Ele conseguiu escutar esta música, ainda que no seu leito de morte,” finalizou o músico.
O processo de preparação para o festival não foi isento de desafios para Rojan. Apesar de sua experiência em festivais, ele havia se afastado de competições devido à sua perspectiva sobre a natureza competitiva da música. No entanto, a motivação especial de se apresentar na cidade natal de sua mãe, com o apoio da família, o levou a retomar a participação. Sua música, devido ao seu sucesso e pedido frequente pelo público, foi a escolha natural para o festival. “Como eu toco essa música por todo canto, ela faz parte de um EP que eu lancei em 2021, que chama ‘Episódio 1: Maré Mundo’, e eu sempre toco esta canção por onde eu passo, e justamente por ela ser muito elogiada e muito pedida, eu optei por inscrevê-la,” concluiu.
Para Rojan, a música desempenha um papel central em sua vida. “A música na minha vida é tudo que falta quando me falta e nunca sobra, sempre é pouco, eu tenho a música como norte. O Rojan sem música não é o Rojan, ao menos não o que as pessoas conhecem e gostam, e eu também não me reconheço longe dela.”
Apesar de sua formação em engenharia, ele encontrou na música uma forma de divulgar sua obra e se dedicou a participar de festivais como parte dessa jornada.
Com o prêmio em mãos, Rojan planeja ampliar sua presença em festivais por todo o Brasil, usando esses eventos como plataformas para divulgar seu álbum. Seu objetivo é conectar-se com mais pessoas e outros artistas, enfatizando a ideia de colaboração em vez de competição. Ele acredita que os festivais são uma oportunidade valiosa para conhecer outros talentos e promover sua arte, construindo pontes entre diferentes públicos e artistas.
Da redação, Djhessica Monteiro