Guilherme Coelho, conhecido como JazzC, é um talentoso músico de 26 anos de Sete Lagoas, que se destaca na cena musical mineira. Sua paixão pela música começou cedo, influenciada pelo ambiente familiar de música e festas. Apesar de iniciar a faculdade, ele percebeu que seu verdadeiro chamado estava na música e explorou diversos gêneros, incluindo rap, trap, rock, samba e reggae. Ele já lançou três EPs e está trabalhando em novos projetos, incluindo um álbum chamado “Arapuca”. Você pode segui-lo nas redes sociais @jazzctlg e ouvir sua música em plataformas digitais.
No programa “Vozes da Cidade e Região” de hoje, tivemos o prazer de receber Guilherme Coelho, mais conhecido como JazzC. Aos 26 anos, esse jovem mineiro é uma das maiores promessas da cena musical em Minas Gerais, agregando experiência em uma variedade de gêneros, incluindo rap, trap, rock, samba e reggae. Natural de Sete Lagoas, Guilherme deixou a cidade aos 17 anos para cursar a faculdade, mas acabou encontrando sua verdadeira paixão na música. Desde 2018, ele vem conquistando seu espaço no cenário musical mineiro, realizando shows e performances em todo o estado.
“Minha jornada na música começou quando eu era muito jovem, por volta dos meus 12 anos, e foi fortemente influenciada pelo ambiente familiar”, relembra Guilherme. “Meu pai era um verdadeiro apreciador de festas, e todo final de semana em nossa casa era sinônimo de churrascos, violões e muita música. Com apenas 12 anos, eu compus minha primeira música, e desde então, essa paixão nunca me deixou. Quando entrei para a faculdade, acreditava que a música seria apenas um hobby, e que seguiria outra profissão. Porém, ao longo dos anos acadêmicos, me envolvi cada vez mais em projetos musicais, tocando em bares, fazendo apresentações acústicas e continuando a compor. Foi durante esse período que descobri o rap, um gênero que sempre escutei, mas que comecei a produzir na época, e nunca mais parei.”
“Durante minha vida universitária, também tive a oportunidade de participar de um projeto de samba axé, tocando repique e assumindo os vocais, junto com uma banda chamada Lataria. Foi nesse momento que percebi que minha verdadeira paixão residia na música, e não na faculdade. Eu até me saía bem nas disciplinas, mas a pandemia chegou e eu me vi compondo mais músicas do que qualquer outra coisa.”
JazzC revela um lado de sua personalidade que transcende sua carreira musical: “Sou uma pessoa que gosta muito de estar ao ar livre, compartilhar momentos com amigos, explorar cachoeiras e praias, andar de skate e, claro, assistir a filmes, especialmente os de ficção científica.”
Quando questionado sobre suas influências musicais, JazzC respondeu: “É uma pergunta difícil, pois passei por uma série de influências ao longo da vida. Na adolescência, por volta dos 14 e 15 anos, tinha uma grande paixão pelo rock and roll, e essa influência ainda se reflete na minha abordagem melódica e percepção musical. Mais tarde, ao conhecer outros estilos, adquiri novas referências. Participei de uma banda de axé/samba, o que também trouxe fortes influências brasileiras para minha música. Hoje em dia, estou profundamente envolvido com o rap, absorvendo influências tanto de artistas internacionais, como Kendrick Lamar, Aminé e J. Cole, quanto de talentos nacionais, como Djonga, FBC, Don L e Marechal, tanto os contemporâneos quanto os clássicos, como os Racionais.”
Sobre sua abordagem musical versátil, ele acrescenta: “Minha estética é bastante variada; tenho um gosto por experimentação, explorando desde músicas profundas e introspectivas até aquelas mais agressivas. Também gosto de criar músicas leves e relaxantes, que incentivem a reflexão. Acredito que a música tem o poder de se encaixar em diversas situações da vida.”
Quando se trata do seu processo de composição, JazzC compartilha: “Com o tempo, meu processo de composição evoluiu. No início, era mais focado nas letras, escrevendo versos extensos que depois transformava em música. Hoje em dia, muitas vezes começo pela melodia e, em seguida, construo a letra. Às vezes, acontece de forma inversa, de maneira mais intuitiva. Minhas músicas frequentemente mesclam elementos pessoais com elementos fantasiosos, pois acredito que a arte é um espaço para explorar a criatividade.”
Ao abordar os desafios que enfrenta, o rapper destaca: “A maior barreira que todos nós músicos enfrentamos é a financeira. Pelo menos para mim, é o maior obstáculo. Atualmente, fazer música não se limita apenas a compor e lançar; é necessário ter estratégia, investir na produção, garantir gravações de alta qualidade e lidar com os custos de divulgação. Preciso equilibrar meu tempo entre trabalhar para sobreviver e seguir minha paixão pela música, o que por si só já é um desafio significativo.”
JazzC também enfatizou a importância do apoio e do reconhecimento da sociedade, afirmando: “O apoio, inclusive, pode vir dos órgãos públicos, pois eles têm o poder de impulsionar nosso trabalho e abrir portas, permitindo que nossos caminhos se conectem com trajetórias maiores, levando assim o nome de nossa cidade a outras esferas.”
No que diz respeito aos projetos futuros, o músico já lançou três EPs: “Groove,” “Caos” e “Plano Belico.” Ele compartilhou: “Estou atualmente trabalhando em novos projetos, com shows em andamento, mas já estou preparando o próximo trabalho. Ainda não decidi se será uma coleção de várias músicas ou um álbum completo, que pretendo chamar de ‘Arapuca’. Esse título é uma referência ao subgênero do Rap, o trap, que em tradução literal significa armadilha, aí dei uma abrasileirada e surgiu a ‘Arapuca’.”
E se você deseja acompanhar o trabalho deste artista, basta segui-lo nas redes sociais: Instagram – @jazzctlg e TikTok –@jazzctlg. Suas músicas também estão disponíveis em todas as plataformas digitais, incluindo o Spotify.
Da redação, Djhessica Monteiro